III COMECE (2021)

III Congresso Online Meu Cérebro

Cérebro social. Confira a terceira edição do nosso congresso exclusivo sobre o cérebro e a mente humana. Cinco dias de palestras online com renomados profissionais das neurociências, comportamento humano e saúde mental. A partir das evidências científicas mais recentes, compreenda o conceito de cérebro social e como esse conhecimento pode beneficiar o seu comportamento. O evento ocorreu entre os dias 06 e 10 de Dezembro de 2021.

As neurociências englobam uma série de conhecimentos relativamente novos que ainda buscam uma melhor aplicabilidade para a nossa vida diária. O Dr. Fábio Porto é PhD em Neurologia pela USP, com especialização em Neurologia Cognitiva e do Comportamento pela Universidade de Harvard (EUA). Deseja saber quais as áreas e redes neurais responsáveis pelo nosso comportamento social? Palestra simplesmente imperdível.

Palestrante: Fábio Porto

Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2005). Tem residência médica em neurologia pela Universidade Federal Fluminense – UFF (2009), especialização em neurologia cognitiva e do comportamento pela Universidade de São Paulo – USP (2010) e doutorado em neurologia pela USP (2017). Completou estágio de pesquisa em neurologia cognitiva e do comportamento no “Center for Brain/Mind Medicine, department of cognitive and behavioral neurology, Brigham and Women’s hospital”, pela Universidade de Harvard (julho 2014 – junho 2015). Atualmente é médico pesquisador voluntário pelo Instituto de Psiquiatria (IPQ) da Universidade de São Paulo e médico colaborador voluntário do Programa Terceira Idade (PROTER).

O Dr. Carlos Henrique é médico com residência em Clínica Médica e entusiasta do estudo do cérebro, da mente e do comportamento humano. Além disso é escritor e já produziu vários artigos para os sites Meu Cérebro e PebMed. No III Congresso Online Meu Cérebro, Carlos falou sobre o conceito da Teoria da Mente, a neurofisiologia por trás desse fenômeno e como seu desenvolvimento é fundamental para uma socialização saudável e produtiva.

Palestrante: Carlos Henrique

Médico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com residência em Clínica Médica pela mesma instituição. É escritor do site Meu Cérebro®, do portal PEBMED e mentor na My Brain University®. Atualmente, trabalha como médico diarista da enfermaria de Clínica Médica do Hospital Municipal de Uberlândia e como plantonista do pronto-socorro e sala de emergências do Hospital de Clínicas da UFU.

Você se interessa pelo tema dos neurônios-espelho? Neuroaprendizagem? Então você vai curtir bastante a palestra que foi realizada pelo fisioterapeuta, doutor e mestre em Neurociências Douglas Monteiro. O tema é interessantíssimo e contribuirá para a sua compressão de como as relações sociais também são baseadas em mecanismos instintivos, automáticos e como a neurobiologia envolvendo alguns neurônios específicos pode auxiliar esse entendimento.

Palestrante: Douglas Monteiro

Fisioterapeuta, Doutor e Mestre em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, na área de concentração da Neurociências (UFPE), especialista em Fisioterapia do Trabalho com ênfase em Ergonomia (Faculdade Redentor – RJ) e formação básica em Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF). Atualmente cursa pós-graduação em Osteopatia – IDOT. Criado do treinamento NEUROHOME e PNEUMOHOME. CEO da Inpulse Desenvolvimento Profissional.

Perla Amabile é graduada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Criação Publicitária, com MBA em Ciências do Consumo (ESPM). Uma profissional extremamente gabaritada nas áreas de neuromarketing e neurobranding, com experiência em grandes marcas. Investiga já há alguns anos a neurociência do consumo. O tema de sua palestra no COMECE 2021 foi a ‘Neurociência da influência social’.

Palestrante: Perla Amabile

Graduada em Publicidade e Propaganda, Pós-graduada em Criação Publicitária, com MBA em Ciências do Consumo (ESPM). Pesquisadora e mestranda em neurociências (tomada de decisão) no laboratório de neurociências da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especializações: Harvard Manager Mentor (programa de liderança avançada), Neurociências (ESPM, Unifesp e Casa do saber), The Science of Happiness (Berkeley – University of California), Programação Neurolinguística (SBPNL) e Gestão de Ecommerce (ComSchool). Palestra e dá aulas em grandes escolas de negócios, como Fundação Dom Cabral, MBA SEDA, FIA, IBN (institudo de Neuromarketing e Neuroeconomia) e IED (Instituto Europeu de Design). Co-founder da start up Bicicletando (2012); experiência em grandes marcas, como Bauducco, BV, Google Institucional, Youtube Creators, BRF (Pet), Petz/Seres, Yamaha, Michelin, Toyota, Samsung, Monsanto/Bayer, Bradesco, Vivo, Swift, Serasa Experian, Honda, entre outras. Principais expertises: Inovação, Neuro/Branding, Data&Consumer Insights, CX Strategy, Mindset pós digital (jornadas eficientes do branding à performance, usando dados para melhores decisões). atualmente Perla é Diretora Data Strategy na W3haus, pioneira em economia digital no Brasil, com o propósito de criar o que nunca foi pensado antes, para solucionar problemas sociais e mercadológicos. Antes, foi Head de Estratégia na SapientAg2, plataforma de Transformação Digital do Publicis Groupe.

André Davim é pós-doutor em Neurociências pelo Sírio Libanês/SP e falou sobre ‘Cérebro e liderança’ no COMECE 2021. Quando estudamos o cérebro social, os aspectos neurobiológicos relacionados à liderança têm sido cada vez mais investigados pelas neurociências. O sucesso no trabalho e nos ambientes organizacionais passa por essa competência. O que um líder bem sucedido precisa ter? Como o estudo do cérebro pode auxiliar nessa questão? Acompanhe os ensinamentos do professor!

Palestrante: André Davim

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui o título de Proficiência em Anatomia Humana Macroscópica pela Sociedade Brasileira de Anatomia – SBA. É Especialista em Genética, Mestre em Genética e Biologia Molecular, Doutor em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos e Pós-doutor em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e em Neurociências pelo Hospital Sírio Libanês-SP. É ex-Diretor Executivo da Sociedade Brasileira de Anatomia (2014-2018). Atualmente é professor Titular de Anatomia e Neuroanatomia da UNI-RN e professor visitante do San Antonio College, Califórnia – EUA. É consultor técnico-científico do Grupo Vila; Coach Integral Sistêmico pela Febracis. Autor do “Atlas de Anatomia Artística” e do livro “Oleo de rã-touro e seu potencial anti-inflamatório.” É revisor científico do Journal of Morphological Science; do Journal of Medicines Development Sciences e do Phamacy (A/O), tendo experiência nas áreas de Anatomia Humana, Técnicas anatômicas, Tanatopraxia, Genética, Biologia Molecular e inovação tecnológica.

O neurocirurgião Dr. Leonardo Faria é especialista em Neurociências e Comportamento Humano, idealizador do COMECE e dos sites Meu Cérebro e My Brain University. A sua palestra foi sobre o cérebro invejoso. Todos sentimos inveja em algum grau? A inveja sempre é ruim ou pode contribuir para a nossa sobrevivência como espécie? Quais áreas do cérebro são mais ativadas quando sentimos inveja? Confira isso e muito mais nesta aula que finalizou o primeiro dia do COMECE 2021.

Palestrante: Leonardo Faria

Médico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), neurocirurgião pela UFU/Hospital das Clínicas de Uberlândia. Título de neurocirurgião pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). CEO da Neurocirurgiões do Triângulo, empresa de Neurocirurgia composta por neurocirurgiões com atuação na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC/RS. Empreendedor digital, certificado pela Singularity University com imersão no Vale do Silício (EUA). Criador do portal Meu Cérebro, referência em países de língua portuguesa quando o assunto é o cérebro humano e CEO da My Brain University, primeira universidade inteiramente digital sobre o cérebro. Atualmente conta com cerca de 250 mil seguidores nas mídias sociais e mais de 6 milhões de visualizações de página desde sua criação. Vencedor do II Prêmio Triângulo de Jornalismo/Renata Neiva na categoria proposta empreendedora. Idealizador desta que é a terceira edição do Congresso Online Meu Cérebro (COMECE), maior evento inteiramente online sobre cérebro e neurociências já realizado no Brasil de forma interdisciplinar. Autor de e-books e palestrante. Mentor na My Brain University®.

As influências das emoções, sejam elas de cunho negativo ou positivo, têm sido objeto de vários estudos. Será como que a felicidade afeta o nosso corpo? Por outro lado, quais os impactos do estresse em nossa saúde mental? Sobre os elementos dessa relação importante de interdependência entre mente e cérebro é que o médico Carlos Henrique compartilhou a análise dele com vocês!

Palestrante: Carlos Henrique de Sousa

Médico formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com residência em Clínica Médica pela mesma instituição. Escritor do portal Meu Cérebro e do PEBMED, um dos coordenadores de conteúdo do Meu Cérebro e da plataforma My Brain University. Atualmente, trabalha como médico diarista da enfermaria de Clínica Médica do Hospital Municipal de Uberlândia e como plantonista do pronto-socorro e sala de emergências do Hospital de Clínicas da UFU. Interessado pelo  holismo, por uma visão integrativa da medicina, estudo da alta performance cerebral e pelas incontáveis possibilidades do cérebro humano. Além da escrita científica, também se aventura como escritor amador de ficção.

Os transtornos de ansiedade estão entre os mais comuns da medicina, e esse foi o tema principal abordado pelo psiquiatra Luiz Carlos de Oliveira Júnior. Nesta palestra do II COMECE o doutor em Ciências da Saúde apresentou alguns fundamentos de como a psicoterapia pode atuar para equilibrar os níveis de ansiedade no seu organismo.

Palestrante: Luís Carlos de Oliveira Jr.

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), residência médica em Psiquiatria, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela mesma instituição UFU. Pós-graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Pós-graduando em Terapia Cognitivo Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), professor da Faculdade de Medicina da UFU, coordenador da Liga Acadêmica de Inovação em Saúde. Coordenador do grupo de pesquisa em Estilo de Vida Digital (D-LIFE). Membro do Institute of Coaching da Harvard Medical School e membro da Association for Contextual Behavioral Science. Cofundador da Clínica Pleni e cofundador do MEV Brasil. Formação em Personal e Professional coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching. Principais temas de trabalho: medicina do estilo de vida, coaching de saúde, mudança comportamental, estilo de vida digital, inteligência digital e tecnoestresse.

O envelhecimento é um processo inexorável e que deixa o cérebro mais suscetível a transtornos e doenças. No COMECE deste ano a neurologista Letízia Borges abordou duas dessas condições clínicas, capazes de confundir até os especialistas num primeiro momento: doença de Alzheimer e depressão. Confira na palestra as semelhanças e as peculiaridades de cada, e aprenda a diferenciá-las.

Palestrante: Letízia Borges

Médica Neurologista especialista em cognição e comportamento pela Northwestern University (Chicago/EUA), com curso de especialização de Harvard (Boston/EUA). Faz parte do grupo de neurologia da USP/SP e trabalha no Hospital Sírio-Libanês. Médica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e neurologista pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Autora de capítulos de livros sobre neurologia. Autora de artigos científicos publicados em jornais internacionais. Experiência como pesquisadora em teste de novos medicamentos. Atualmente atende em consultório em São Paulo.

A depressão certamente é um tema de grande interesse público, e o doutor em psicofarmacologia Fabricio Assini discutiu em sua palestra conteúdos muito importantes relacionados à comparação do mecanismo de ação dos antidepressivos com a neurobiologia da depressão. O objetivo foi compreender e avaliar por que muitas pessoas não respondem adequadamente ao tratamento medicamentoso neste contexto.

Palestrante: Fabricio Assini

Farmacêutico pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2000, com mestrado pela mesma instituição em 2005 e doutorado também pela UFSC em 2011 na área de Psicofarmacologia. Professor de farmacologia de graduação e pós-graduação desde 2005. Foi coordenador do Núcleo de Atenção Farmacêutica entre 2009-2011, onde prestava  serviços para a promoção  do uso racional de medicamentos. Atualmente é  coordenador de Cursos de Aprofundamento sobre Neurociências e Suplementos para as Doenças do Sistema Nervoso Central com o intuito de abrandar a medicalização de psicopatologias.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta, entre outros domínios, aspectos da cognição social. A emocionalidade também está envolvida e pode estar bastante prejudicada em alguns casos dentro do espectro autista. A neuropediatra e coordenadora do SEDA (Serviço Especializado em Desenvolvimento e Aprendizagem) da UFU Nívea de Macedo O. Morales palestrou no COMECE 2020 justamente sobre o ‘Espectro emocional no autismo’.

Palestrante: Nívea de Macedo Oliveira Morales

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 1993, especialização em Pediatria (1996), Neurologia Pediátrica (1998) e Neurofisiologia Clínica (1999) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrado em Ciências da Saúde pela UFU (2005) e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade de São Paulo (USP) em 2007. Atuou como médica neuropediatra na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD/MG) de 2001 a 2010. Foi professora da pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFU (2008-2017)  e professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFU (2010-2016). Atualmente atua como médica Neurologista Pediátrica do Hospital de Clínicas da UFU (desde 2004), é supervisora da Residência Médica em Neurologia Pediátrica da UFU (desde 2007), coordenadora do Serviço Especializado em Desenvolvimento e Aprendizado (SEDA) da UFU (desde 2015). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurologia Pediátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: criança e adolescente, neurologia pediátrica, transtornos do neurodesenvolvimento, transtorno de aprendizagem e qualidade de vida.

Muito se fala a respeito das sequelas motoras do traumatismo craniano, causador de diversos danos para populações humanas ao redor do mundo. No entanto, as sequelas cognitivas e emocionais acabam sendo relativamente ignoradas apesar de sua importância na origem de incapacidades temporárias ou permanentes. Quais são elas? O que acontece ao cérebro emocional após um traumatismo leve? E mais grave? Como reabilitar emocionalmente um cérebro lesionado? Este foi o tema da palestra do neurocirurgião Cláudio Márcio no II COMECE 2020.

Palestrante: Cláudio Márcio

Médico graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), residência médica em Neurocirurgia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Fellow em Neurocirurgia Pediátrica no Hospital Biocor – Belo Horizonte/MG. Estágio (Observer Fellow) em Neurocirurgia Pediátrica no Johns Hopkins Hospital, em Baltimore/EUA. Título de Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica. Neurocirurgião do Hospital Martagão Gesteira, Hospital do Subúrbio e Hospital Jorge Valente em Salvador/BA.

O fenômeno da comunicação é complexo e transcende o que comumente se costuma pensar a seu respeito – algo relacionado a uma simples transmissão de mensagens. Trazendo essa praxe humana para o ambiente digital, temos um cenário ainda mais complexo. No cenário on-line acelerado pela pandemia do novo coronavírus, a comunicação ganhou ainda mais importância. Assim sendo, o que seria uma comunicação afetiva na era da conectividade?!? É possível trazer mais emoção no que postamos e assistimos na internet, ainda que esse processo não seja dado face a face? Esse foi o tema abordado pela jornalista e podcaster no @meucerebro Daniela Malagoli. Aprenda mais sobre comunicação digital, mídias sociais e todo este universo on-line!

Palestrante: Daniela Malagoli

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Tecnologias, Comunicação e Educação pela UFU, com linha de pesquisa em Comunicação Pública da Ciência. Certificada em Comunicação e Neurociência pela ESPM. Jornalista e podcaster no Meu Cérebro, produz artigos, reportagens de vídeo; uma delas, intitulada “Como a ressaca do álcool atua no cérebro” foi vencedora do II Prêmio Triângulo de Jornalismo Renata Neiva – Ciência e Tecnologia (2018), na categoria Programa Audiovisual Profissional. Também produz entrevistas com especialistas e pesquisadores sobre temas relacionados a neurociências, saúde mental e áreas afins. Palestrante, já ministrou oficina sobre comunicação da ciência e engajamento nas mídias sociais. Mentora de comunicação, auxilia profissionais e empresas na construção de uma comunicação autêntica e autônoma em diversos meios. Tem experiência de mais de quatro anos em televisão como produtora, editora-chefe e apresentadora de telejornal ao vivo. Também atuou como repórter, sempre com foco em matérias de ciência, divulgando pesquisas desenvolvidas pela UFU.

Será que as emoções influenciam decisivamente no contexto da aprendizagem? De que forma? A neuropsicopedagoga Bruna Fabiani abordou esse tema em sua palestra no II COMECE. As emoções não são apenas complementos, atributos distintos das habilidades cognitivas, mas configuram uma dimensão da própria cognição. Além disso, nós apenas pensamos profundamente sobre as coisas com as quais nos importamos, e isso tem tudo a ver com a emoção. Aprenda mais agora na palestra ministrada pela Bruna.

Palestrante: Bruna Fabiani

Neuropsicopedagoga Clínica, Institucional e Hospitalar, especializada em estimulação cognitiva e transtornos de aprendizagem. Psicopedagoga (UMESP). Autora de mais de 10 livros didáticos no Sistema de Ensino Objetivo e palestrante, por todo o Brasil, com enfoque na formação de educadores, pela mesma instituição. Formada academicamente no Colegio Europeo Almazan (Espanha/Madri). Certificação nas instituições: Fundação Getulio Vargas (FGV), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), iABCD. Atua no segmento educacional há 14 anos. Realiza atendimento clínico de crianças e jovens, bem como orientação parental (famílias) na cidade de São Paulo. Promove perspectivas para o atendimento inclusivo, ancorada em metodologias ativas, participativas e empíricas.

A felicidade no trabalho é um tema muito importante. Muitos padecem com problemas emocionais no ambiente ocupacional. Aliás, você está feliz no seu trabalho? A psicóloga, mestre e doutora Andresa Darosci palestrou no II Congresso Online Meu Cérebro justamente sobre esse assunto. Confira na palestra alguns fundamentos sobre a felicidade no trabalho e sua relação com a chamada Psicologia Positiva. A felicidade no trabalho se mostra cada vez mais relevante atualmente, haja visto que a pandemia do novo coronavírus provocou mudanças profundas nas relações e na própria estrutura de trabalho em todo o mundo.

Palestrante: Andresa Darosci

Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Orientação Profissional com foco em Carreira pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Pesquisadora do Laboratório de Psicologia Positiva nas Organizações e no Trabalho (LAPPOT/UFSC). Membro da International Positive Psychology Association (IPPA) e associada da APPAL (Associação de Psicologia Positiva da América Latina). Certificada em Felicidade Interna Bruta (FIB) pelo Instituto Feliciência, certificada em Positive Experience Game e certificada Practitioner em Forças de Caráter pelo Instituto Flow (Helder Kamei). Professora na área de gestão estratégica de pessoas em pós-graduação. Proprietária da Andresa Darosci Desenvolvimento de Pessoas.

A síndrome de Burnout foi reconhecida recentemente pela comunidade de especialistas em saúde mental. Diante de um cenário no qual o nosso estilo de vida é frequentemente testado, incorporar hábitos saudáveis no trabalho, onde passamos boa parte do nosso dia, é crucial. A psicóloga Ana Silvia Rennó é mestre neste assunto e o abordou em sua palestra no II Congresso Online Meu Cérebro! Desde os sintomas característicos até a importância do tratamento da síndrome.

Palestrante: Ana Silvia Rennó

Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Mestre em Psicologia como Ciência e Profissão (PUC Campinas), com ênfase em síndrome de Burnout, estresse, bem-estar e engajamento no trabalho. Atua como psicóloga clínica e professora universitária; atualmente ministra aulas para diversos cursos na disciplina Autoconhecimento e Felicidade.

Diversos estudos têm apresentado relações interessantes entre os ambientes físicos e o nosso comportamento. Este foi um assunto abordado no II Congresso Online Meu Cérebro pela arquiteta e cofundadora da Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura Gabi Sartori, que vai falar um pouco sobre os impactos da arquitetura emocional na sensopercepção. De que forma as características dos espaços afetam os sentidos e a percepção? Como eles mexem com as nossas emoções?

Palestrante: Gabi Sartori

Certificada em Neuroscience and Architecture, Design and Urbanism (Newschool/EUA). Arquiteta e urbanista, graduada também em comunicação social, pós-graduada em arquitetura comercial pelo Senac/SP. Por muitos anos desenvolveu projetos cenográficos para televisão, eventos e teatro, uma forma de seguir seu propósito de inspirar pessoas. O rumo profissional mudou, mas o propósito de inspirar se manteve, e com a busca pessoal sobre neurociência, comportamento e consciência, se intensificou. Hoje está à frente do escritório Sartori Design em São Paulo, com foco muito humano e individualizado, em projetos corporativos e residenciais. Co-fundadora da NeuroArq Academy (Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura) em parceria com a arquiteta Priscilla Bencke, que tem como objetivo capacitar profissionais, disseminar conhecimento, integrar áreas diversas em uma visão sistêmica de espaço e comportamento.

O processo de tomada de decisão tem sido estudado a partir de diversas áreas do conhecimento e suas conexões. Do ponto de vista jurídico, não é diferente. Sobre as particularidades do contexto de tomada de decisões judiciais envolvendo razão e emoção é que o Juiz de Direito do Estado do Paraná Tiago Gagliano falou em sua palestra no II COMECE. Quais os elementos de interferência nas decisões inseridas no âmbito jurídico e, diante disso, que soluções são apontadas?

Palestrante: Tiago Gagliano

Pós-doutorando em Ontologia e Epistemologia na PUC/PR. Pós-doutor em Psicologia Cognitiva na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Pós-doutor em Direito pela Universidad de León/Espanha. Pós-doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Professor da PUC/PR, Professor da Escola da Magistratura do Estado do Paraná (EMAP), da Escola da Magistratura Federal em Curitiba (ESMAFE), da Academia Judicial de Santa Catarina, da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) e da Escola da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC). Pesquisador estrangeiro, líder do grupo de Pesquisa Neurolaw (estudos interdisciplinares entre Direito e Neurociências). Juiz de Direito Titular da 4ª Turma Recursal do Poder Judiciário do Estado do Paraná. Membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

A dor é um fenômeno muito comum na população mundial. Não é à toa que ela tem sido objetivo de inúmeros estudos científicos, afinal, trata-se de uma experiência subjetiva complexa, que envolve, por exemplo, aspectos afetivos e motivacionais. É sobre essa temática que o médico anestesiologista e especialista em tratamento da dor Raphael Carvalho falou no II COMECE.

Palestrante: Raphael Carvalho

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Residência médica em Anestesiologia (UFU), residência com Certificado de Atuação em Área de Dor pela Associação Médica Brasileira (AMB). Mestre em Ciências da Saúde, preceptor de residência em Anestesiologia e Dor no Hospital de Clínicas da UFU. Atuação em clínica de procedimentos relacionados à dor.

O neurocientista e PhD em Neurologia/Neurociências Glauber Lopim palestrou sobre o neurodesenvolvimento e como o estresse pode interferir nesse processo. Uma aula super interessante e pertinente em função do estilo de vida da maioria das pessoas na contemporaneidade. Tudo começa antes mesmo do nascimento. Assista agora!

Palestrante: Glauber Lopim

Graduado em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. Mestre em Ciências com foco em Neurologia/Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com um período como pesquisador visitante no Centro Médico del Siglo XXI no México, patrocinado pela International Brain Research Organization. Doutor em Ciências, com foco em Neurologia/Neurociências, pela UNIFESP com período de formação na Surrey University no Reino Unido. Atualmente pesquisador, atuando em pesquisas no Laboratório de Fisiologia do Exercício, disciplina de Neurofisiologia da UNIFESP. Possui especial interesse pela pesquisa básica experimental, pela compreensão dos mecanismos neurobiológicos subjacentes aos efeitos positivos do exercício físico no sistema nervoso central. Experiência nos temas: neuroplasticidade, epilepsia e modelos experimentais, exercício físico ao longo da vida, estresse durante o período gestacional associado ao neurodesenvolvimento dos filhos.

A biomédica e neurocientista Quézia Anders abordou nesta palestra um conteúdo muito interessante e relevante: como a emocionalidade interfere no sistema de recompensa cerebral e na tomada de decisão especificamente em relação à dependência química.

Palestrante: Quézia Anders

Biomédica, mestre em Biotecnologia e doutora em Ciências Fisiológicas/Neuropsicofarmacologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atuou no mestrado em polimorfismos associados ao câncer de cabeça e pescoço. No doutorado, desenvolveu pesquisa sobre expressão gênica de possíveis biomarcadores envolvidos na dependência química e alcoólica (BDNF, DRD5 e FOSB). Atualmente é pesquisadora no Laboratório de  Ciências Cognitivas e  Neuropsicofarmacologia (UFES) e professora no Centro Universitário Salesiano. Também leciona a disciplina de Genética Médica na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia.

Mais um tema interessantíssimo no COMECE 2020: a relação entre o sistema endocanabinoide, o cérebro e as emoções. Esta palestra foi ministrada pela doutora em farmacologia e especialista no uso medicinal da cannabis Vivian Bonezi. Vivian discorreu sobre a neurofisiologia natural que envolve esses neurotransmissores retrógrados, cujos receptores são expressos em todo o sistema nervoso central dos vertebrados.

Palestrante: Vivian Bonezi

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Farmácia (Fisiopatologia e Toxicologia) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu projetos relacionados ao metabolismo e sinalização celulares durante a diferenciação de linfócitos B humanos em secretores de anticorpos na presença do vírus da Dengue in vitro e em pacientes com Dengue, bem como na avaliação da resposta de células B durante vacinação contra malária, em camundongos, utilizando diferentes adjuvantes. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Farmácia (Análises Clínicas) na mesma instituição do doutorado (2015), onde era membro do Laboratório de Biologia Molecular Aplicada ao Diagnóstico e trabalhou com farmacogenômica através da avaliação da expressão gênica e de micro-RNAs em pacientes transplantados renais fazendo uso de diferentes esquemas imunossupressores. Graduada em Farmácia Generalista pelo Centro Universitário São Camilo (2010), onde também organizou e ministrou o curso de extensão universitária “Farmacogenômica: a individualização da terapêutica”, com a duração de 5 semanas (2017). Atuou diversas vezes como monitora acadêmica em diferentes disciplinas, onde adquiriu experiência em metodologias ativas de ensino, incluindo team based learning (TBL). Consultora Técnica Científica no uso terapêutico da Cannabis na empresa INDEOV.

A neurocientista e pós-doutora em neuroanatomia e neurocirurgia Raquel Martinez apresentou para nós no II COMECE alguns fundamentos interessantes de uma de suas linhas de pesquisa, o comportamento agressivo. Em sua palestra, ela discorreu sobre os elementos de origem da agressividade e qual o papel da amígdala cerebral e do hipotálamo dentro deste contexto.

Palestrante: Raquel Martinez

Mestrado (2004) e doutorado (2006) em Psicobiologia pela Universidade de São Paulo (FFCLRP), pós-doutorado em Neuroanatomia pela Universidade de São Paulo (ICB), pós-doutorado pela New York University e pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Atuou como Jovem Pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP e atualmente é orientadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Atua nos seguintes temas: transtornos de ansiedade, neurobiologia da amígdala, neuropsicofarmacologia, dor, microdiálise e doença de Parkinson.

Da relação entre cérebro e intestino emergem vias de comunicação interessantíssimas e ligações mais profundas do que nós imaginamos. Há estudos apontando inclusive o possível surgimento de alguns distúrbios psiquiátricos e doenças neurodegenerativas no trato gastrointestinal. Do ponto de vista das emoções, como será que se dá a regulação emocional através do eixo cérebro-intestino? A neurocirurgiã funcional, médica da dor e especialista em medicina integrativa Thania Rossi abordou este tema no II COMECE.

Palestrante: Thania Gonzalez Rossi

Médica neurocirurgiã, pós-graduada em Neurocirurgia Funcional, cirurgia de dor crônica e cirurgia para distúrbios dos movimentos pela Escola de Cancerologia de São Paulo/ Hospital A. C . Camargo. Doutoranda no IAMSP (em conclusão). Coordenadora do serviço de dor crônica do grupo Amil de São Paulo. Preceptora de neurocirurgia funcional e cirurgia de dor crônica da residência médica em Neurocirurgia do Hospital Santa Paula. Preceptora de neurocirurgia de emergência da residência em neurocirurgia do Hospital do Mandaqui. Professora  de Medicina da Uninove. Médica neurocirurgiã dos hospitais Santa Paula, Samaritano Higienópolis, Mandaqui, Sírio Libanês, Beneficência Portuguesa, Hospital da Luz. Médica e sócia proprietária do Residencial Vida e Home Care, clínica de longa permanência para idosos no Brooklin em São Paulo. Médica da ciência da longevidade saudável, da medicina integrativa e da medicina canábica. Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED), Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia (SOBRAF) e Sociedade Brasileira para Estudos da Cannabis (SBEC).

Meditação e mindfulness significam as mesmas práticas? De que forma o mindfulness pode auxiliar na regulação das nossas emoções? É possível, através desse treinamento, identificar emoções e melhorar a nossa autopercepção e autoaceitação? Essas são algumas questões interessantes que foram abordadas pela psicóloga e instrutora de mindfulness (University of Oxford e UNIFESP) Maria Claudia Rodrigues. Ela trouxe nesta palestra algumas evidências científicas dos conceitos, atuação e eficiência do mindfulness no cérebro.

Palestrante: Maria Claudia Rodrigues

Graduada em psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) – Bacharelado, Licenciatura e Formação de Psicólogo. Mestre em ciências médicas, na área de saúde mental, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP). Doutora na FMRP/USP pelo programa de pós-graduação em saúde mental, com o projeto intitulado: “MEDINTERVBREVE – Avaliação da efetividade de um protocolo de Intervenção Breve para a redução do uso de álcool em universitários”. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro de Terapia Cognitiva Veda (CTC Veda).  Formação em DBT – Dialectical Behavior Therapy (ELO). É pesquisadora na área de álcool e outras drogas, saúde mental, saúde mental do estudante universitário, terapia cognitivo-comportamental e mindfulness. Atua como preceptora no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP/USP), professora em cursos de especialização em Terapia Cognitiva, e instrutora de mindfulness (Mindfulness-Based Cognitive Therapy/MBCT), pelo Oxford Mindfulness Centre, University of Oxford, e Mente Aberta Mindfulness Brasil, UNIFESP.

Outro tema de extremo interesse para nós: alimentação e cérebro. Nesta palestra doII COMECE, a nutricionista e doutora em Ciências Médicas Ticiane Bovi compartilhou conteúdos muito relevantes sobre os elementos envolvidos na prática da alimentação, os quais, por sua vez, vão além do suprimento de necessidades através da ingestão de nutrientes. As dietas têm influência significativa no nosso comportamento emocional, o qual também interfere nas nossas escolhas alimentares.

Palestrante: Ticiane Bovi

Nutrição pela Universidade São Francisco (USF). Especialização em Nutrição em Doenças Crônicas pelo Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Linha de pesquisa: Diabetes tipo 1 – Aspectos nutricionais e sua relação com controle glicêmico. Doutorado em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Tema de estudo: Diabetes tipo 1 e doenças cardiovasculares, linha de pesquisa: Diabetes Distress. Educadora em Diabetes certificada pela International Diabetes Federation. Nutricionista voluntária do Ambulatório de Transplante de Fígado do Gastrocentro da UNICAMP por 3 anos. Pesquisadora colaboradora no Centro de Pesquisa Clínica da UNICAMP em projetos de ensaio clínico em Diabetes tipo 2. Atuação em consultório com abordagem comportamental há mais de 10 anos.

O que é resiliência e qual a sua relação com a prática do exercício físico? Por que algumas pessoas conseguem se manter resilientes nesse hábito e outras não? E onde entra o cérebro emocional neste contexto? Será que ele pode ser modulado pela prática de atividades físicas? Essas são algumas das questões apresentadas pela doutora em Ciências do Exercício e do Esporte Thais Cevada no II COMECE.

Palestrante: Thais Cevada

Graduada em Educação Física (UFRJ), mestre em Saúde Mental (IPUB/UFRJ) e doutora em Ciências do Exercício e do Esporte (PPGCEE/UERJ) com período sanduíche no Laboratory of Psychophysiology do departamento de psiquiatria e psicologia psicossomática da Goethe Universität, Frankfurt am Main, Alemanha (PDSE/CAPES). Pesquisadora da área da Neurociência do Exercício, com ênfase na saúde mental do atleta e no efeito agudo do exercício na resposta afetiva. Pesquisa cognição, afeto, atividade cortical (EEG e NIRS), cortisol salivar, resiliência e comportamento (depressão, ansiedade e qualidade de vida) atrelados à aderência ao exercício. Pesquisadora colaboradora do laboratório Psicofisio (UFRN). Possui publicações científicas nacionais e internacionais, revisora de periódicos científicos, participa e organiza eventos esportivos e científicos, orientadora de TCC (graduação e pós lato sensu). Ministra palestras, coordenou eventos científicos e cursos. Como docente na graduação, lecionou nos cursos do IEFD/UERJ, nos cursos da área de saúde do IBMR e lecionou em pós lato sensu (UCB e Estácio). Ex-atleta da seleção permanente de Ginástica Artística, atuou como árbitra, técnica desportiva (iniciação e rendimento) e coreógrafa na modalidade. Participa do quadro de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO) da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Outro tema instigante noII COMECE! O mestre em Educação Física e doutor em Biociências Dênis de Lima Greboggy discutiu em sua palestra sobre os marcadores somáticos e a performance esportiva. Esta última é conceituada como “a estabilização das habilidades específicas de uma modalidade, exigindo alta precisão, menor gasto energético, mínimo possível de tempo para realização e obtenção do resultado positivo”. Neste contexto, o que são os marcadores somáticos e de que forma eles interferem na performance esportiva? Assista agora para aprender mais.

Palestrante: Dênis de Lima Greboggy

Bacharel (2007) e Licenciado (2010) em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Especialista em Neurociência pela PUCPR (2010). Mestre em Educação Física Exercício e Esporte (2012) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), na área de concentração Comportamento Motor. Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociências da PUCPR em 2016. Atualmente é professor assistente II da PUCPR e ministra as disciplinas de Teoria e Prática do Basquetebol, Futebol e Futsal; Treinamento Esportivo.

As emoções são fenômenos biopsiconeurofisiológicos essenciais para a nossa sobrevivência e adaptação ao longo da vida. Mas, o que acontece com as nossas emoções à medida que envelhecemos? Como cuidar para que mantenhamos nosso cérebro cognitivamente e emocionalmente afiado durante o processo natural de envelhecimento? Essas e outras questões foram abordadas pela gerontóloga e especialista em reabilitação cognitiva Jessyka Bram no II COMECE.

Palestrante: Jessyka Bram

Co-Founder do Projeto Social Memory Café Brasil, vinculado ao diretório internacional Memory Cafe Directory, Massachusetts/EUA. Preceptora da Liga de Geriatria e Gerontologia/USP. Pesquisadora no Laboratório de Neurociências LIM-27/USP. Doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da USP. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da mesma instituição. Especialista em Reabilitação Cognitiva (USP). Gerontóloga pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/SP). Realizou Capacitação em Serviço no Hospital-Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da Universidade de São Paulo (IPq – HCFMUSP). É membro associada da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de projetos de pesquisa; recrutamento de pacientes e controles para composição de casuística; orientação de alunos de iniciação científica e mestrado. Possui expertise nas áreas de envelhecimento, síndrome de Down, doença de Alzheimer, Comprometimento Cognitivo Leve, pesquisa, neurociência cognitiva, telessaúde, teleducação e reabilitação cognitiva. Dentre as produções científicas realizadas, destacam-se capítulos de livros, artigos científicos internacionais, lives e aulas sobre temáticas relacionadas ao processo de envelhecimento humano. Realizou também apresentações presenciais em congressos internacionais (Dinamarca, Grécia e Portugal) e nacionais (São Paulo, Minas Gerais e Ceará), bem como apresentações em congressos nacionais (LPGG, SP) e internacionais (AAIC, EUA) no módulo online.

Para fechar a segunda edição do COMECE sobre o cérebro emocional, um tema, no mínimo, curioso: inteligência artificial. Será possível atribuir ou incorporar emoções em um cérebro concebido artificialmente? Parece coisa de ficção científica, mas o engenheiro e PhD em modelagem computacional Felipe Dalvi mostrou que há muita coisa palpável e interessantíssima sobre o assunto. Assista a palestra que finalizou o II Congresso Online Meu Cérebro!

Palestrante: Felipe Dalvi

Engenheiro de computação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e PhD em Modelagem Computacional pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Atualmente é acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e desenvolve pesquisa em transtornos afetivos e do humor no Instituto de Psiquiatria da UFRJ.

As neurociências englobam uma série de conhecimentos relativamente novos que ainda buscam uma melhor aplicabilidade para a nossa vida diária. O doutor e mestre em neurociências pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Douglas Monteiro mostrou como alguns temas e conceitos mais básicos como neuroplasticidade e emoções podem ser fundamentais para o desenvolvimento pessoal.

Palestrante: Douglas Monteiro

Fisioterapeuta, Doutor e Mestre em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, na área de concentração das Neurociências pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialista em Fisioterapia do Trabalho com ênfase em Ergonomia (Faculdade Redentor/RJ). Coordenador da pós-graduação em Fisioterapia Neurofuncional e da Pós-graduação em Gerontologia do Instituto Paiva. Professor da UNINASSAU/Recife e Professor substituto do Departamento de Anatomia da UFPE.

Conceitos subjetivos como o de inteligência emocional têm sido cada vez mais esmiuçados pela neurociência, em busca de bases mais “sólidas” para explicá-la e ate manejá-la. A inteligência emocional é influenciada por uma combinação de traços de personalidade, e níveis mais altos dela já foram associados com inúmeros benefícios relacionados à vida pessoal e carreira, inclusive com repercussão sobre a capacidade de liderança. O cientista, professor, neuroanatomista e doutorando em neurociências André Davim discutiu no II COMECE especificamente as bases neurobiológicas de alguns dos aspectos envolvendo a inteligência emocional.

Palestrante: André Davim

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui o título de Proficiência em Anatomia Humana Macroscópica pela Sociedade Brasileira de Anatomia – SBA. É Especialista em Genética, Mestre em Genética e Biologia Molecular, Doutor em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos e Pós-doutorando em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e em Neurociências pelo Hospital Sírio Libanês-SP. É ex-diretor Executivo da Sociedade Brasileira de Anatomia (2014-2018). Atualmente é professor Titular de Anatomia e Neuroanatomia da UNI-RN e professor visitante do San Antonio College, Califórnia – EUA. É consultor técnico-científico do Grupo Vila; Coach Integral Sistêmico pela Febracis. Autor do “Atlas de Anatomia Artística” e do livro “Oleo de rã-touro e seu potencial anti-inflamatório.” É revisor científico do Journal of Morphological Science; do Journal of Medicines Development Sciences e do Phamacy (A/O), tendo experiência nas áreas de Anatomia Humana, Técnicas anatômicas, Tanatopraxia, Genética, Biologia Molecular e inovação tecnológica.

As emoções podem ser abordadas de forma mais objetiva aplicando-se testes e ferramentas consolidadas pela psicologia clínica. Quais são os testes mais validados para mensurar aspectos da emocionalidade humana? A doutora e pós-doutora em psicologia Ana Carolina Peuker falou sobre esse assunto no II COMECE.

Palestrante: Ana Carolina Wolf Peuker

Entusiasta do fortalecimento da Psicologia como ciência e da inovação na área. CEO da Bee Touch, uma startup de Saúde Mental. Founder da AVAX Psi, a primeira plataforma brasileira de Avaliações Psicológicas. Psicóloga, Professora e Pesquisadora. Especialista em Psicologia Clínica. Possui Mestrado, Doutorado e Pós Doutorado em Psicologia, no Programa de Pós Graduação (PPG) em Psicologia (UFRGS), no Laboratório de Psicologia Experimental, Neurociências e Comportamento (LPNeC). Atuou como professora do Instituto de Psicologia da UFRGS. Realizou seu segundo Pós Doutorado em Psicologia no Grupo de Estudos Avançados em Psicologia da Saúde – GEAPSA (UNISINOS). Foi professora e pesquisadora colaboradora do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD), do Departamento de Psiquiatria da UFRGS e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), por mais de dez anos. Integra a Comissão de Avaliação Psicológica (CAP) e do Grupo de Trabalho sobre Avaliação dos Riscos Psicossociais do Conselho Regional de Psicologia do RS (CRP/07). É membro do GT de enfrentamento à COVID-19 da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP).

O neurocirurgião Thiago Lima abordou nesta palestra as bases anatômicas do cérebro emocional, desde os primórdios até as últimas referências construídas por grandes anatomistas. Entenda as partes do cérebro que constituem o chamado sistema límbico “contemporâneo”.

Palestrante: Thiago Lima

Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Neurocirurgião pela FHEMIG/Hospital João XXIII e Hospital Felício Rocho, residência médica credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Título de Neurocirurgião pela Associação Médica Brasileira (AMB.) Foi preceptor da Residência Médica em Neurocirurgia do Hospital João XXIII/ FHEMIG, contribuindo para a formação de novos neurocirurgiões. Neurocirurgião Preceptor e Membro do Grupo de Cirurgia da Coluna Vertebral do Hospital João XXIII / FHEMIG. Membro da comunidade internacional de cirurgiões de coluna – AOspine Foundation. Fez parte de projetos de pesquisas ligados a área de Neurocirurgia/ Neurologia junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com publicações em revistas internacionais.

Cada vez mais a ciência tem documentado a organicidade dos transtornos mentais. A investigação das áreas e redes cerebrais envolvidas no transtorno depressivo tem sido um dos focos dos neurocientistas, principalmente por intermédio de técnicas de neuroimagem. Essa temática foi abordada pelo neurocientista Mailton Vasconcelos no II Congresso Online Meu Cérebro.

Palestrante: Mailton Vasconcelos

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/2012), Mestre (2014) e Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2018). Ao longo de sua trajetória acadêmica, o pesquisador tem buscado compreender as interações entre regiões discretas do cérebro, juntamente aos processos cognitivos e psicológicos que possam influenciar o comportamento e os estados emocionais, desde os modelos animais até os seres humanos. Um de seus maiores interesses tem sido relacionar conhecimentos a respeito do comportamento emocional com a Neurociência e à aplicação direta destes conhecimentos. Alinhado a este ponto, o pesquisador é comprometido com a divulgação de ciência e a facilitação do aprendizado sobre cérebro, comportamento e neurociências.

Desde o século XIX, cientistas e médicos da era moderna começaram a suspeitar mais fortemente que as emoções estavam associadas a áreas específicas do cérebro humano. Em seguida, alguns casos ilustres da medicina mudaram a forma como enxergamos as emoções. O neurocirurgião Leonardo Faria discorreu sobre como foi, é e será possível “manipular” as emoções a partir de cirurgias cerebrais. O futuro reserva grandes surpresas para o tratamento invasivo de distúrbios antes tidos como puramente mentais. Confira isso e muito mais nesta aula que finalizou o primeiro dia do II COMECE.

Palestrante: Leonardo Faria

Médico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), neurocirurgião pela UFU/Hospital das Clínicas de Uberlândia. Título de neurocirurgião pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Contribui com a formação de novos neurocirurgiões na residência em Neurocirurgia do HC/UFU. CEO Neurocirurgiões do Triângulo, empresa de Neurocirurgia composta por oito neurocirurgiões com atuação na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Pós-graduando em Neurociências e Comportamento pela PUC/RS (2019-21). Empreendedor digital, certificado pela Singularity University com imersão no Vale do Silício (EUA). Criador do portal Meu Cérebro, referência em países de língua portuguesa quando o assunto é o cérebro humano e CEO da My Brain University, primeira universidade inteiramente digital sobre o cérebro. Atualmente conta com cerca de 250 mil seguidores nas mídias sociais, visitação orgânica superior a 70 mil por mês no portal Meu Cérebro e mais de 6 milhões de visualizações de página desde sua criação. Vencedor do II Prêmio Triângulo de Jornalismo/Renata Neiva na categoria proposta empreendedora. Idealizador desta que é a segunda edição do Congresso Online Meu Cérebro (COMECE), maior evento inteiramente online sobre cérebro e neurociências já realizado no Brasil de forma interdisciplinar. Escritor de artigos científicos, autor de e-books e palestrante.

As influências das emoções, sejam elas de cunho negativo ou positivo, têm sido objeto de vários estudos. Será como que a felicidade afeta o nosso corpo? Por outro lado, quais os impactos do estresse em nossa saúde mental? Sobre os elementos dessa relação importante de interdependência entre mente e cérebro é que o médico Carlos Henrique compartilhou a análise dele com vocês!

Palestrante: Carlos Henrique de Sousa

Médico formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com residência em Clínica Médica pela mesma instituição. Escritor do portal Meu Cérebro e do PEBMED, um dos coordenadores de conteúdo do Meu Cérebro e da plataforma My Brain University. Atualmente, trabalha como médico diarista da enfermaria de Clínica Médica do Hospital Municipal de Uberlândia e como plantonista do pronto-socorro e sala de emergências do Hospital de Clínicas da UFU. Interessado pelo  holismo, por uma visão integrativa da medicina, estudo da alta performance cerebral e pelas incontáveis possibilidades do cérebro humano. Além da escrita científica, também se aventura como escritor amador de ficção.

Os transtornos de ansiedade estão entre os mais comuns da medicina, e esse foi o tema principal abordado pelo psiquiatra Luiz Carlos de Oliveira Júnior. Nesta palestra do II COMECE o doutor em Ciências da Saúde apresentou alguns fundamentos de como a psicoterapia pode atuar para equilibrar os níveis de ansiedade no seu organismo.

Palestrante: Luís Carlos de Oliveira Jr.

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), residência médica em Psiquiatria, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela mesma instituição UFU. Pós-graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Pós-graduando em Terapia Cognitivo Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), professor da Faculdade de Medicina da UFU, coordenador da Liga Acadêmica de Inovação em Saúde. Coordenador do grupo de pesquisa em Estilo de Vida Digital (D-LIFE). Membro do Institute of Coaching da Harvard Medical School e membro da Association for Contextual Behavioral Science. Cofundador da Clínica Pleni e cofundador do MEV Brasil. Formação em Personal e Professional coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching. Principais temas de trabalho: medicina do estilo de vida, coaching de saúde, mudança comportamental, estilo de vida digital, inteligência digital e tecnoestresse.

O envelhecimento é um processo inexorável e que deixa o cérebro mais suscetível a transtornos e doenças. No COMECE deste ano a neurologista Letízia Borges abordou duas dessas condições clínicas, capazes de confundir até os especialistas num primeiro momento: doença de Alzheimer e depressão. Confira na palestra as semelhanças e as peculiaridades de cada, e aprenda a diferenciá-las.

Palestrante: Letízia Borges

Médica Neurologista especialista em cognição e comportamento pela Northwestern University (Chicago/EUA), com curso de especialização de Harvard (Boston/EUA). Faz parte do grupo de neurologia da USP/SP e trabalha no Hospital Sírio-Libanês. Médica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e neurologista pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Autora de capítulos de livros sobre neurologia. Autora de artigos científicos publicados em jornais internacionais. Experiência como pesquisadora em teste de novos medicamentos. Atualmente atende em consultório em São Paulo.

A depressão certamente é um tema de grande interesse público, e o doutor em psicofarmacologia Fabricio Assini discutiu em sua palestra conteúdos muito importantes relacionados à comparação do mecanismo de ação dos antidepressivos com a neurobiologia da depressão. O objetivo foi compreender e avaliar por que muitas pessoas não respondem adequadamente ao tratamento medicamentoso neste contexto.

Palestrante: Fabricio Assini

Farmacêutico pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2000, com mestrado pela mesma instituição em 2005 e doutorado também pela UFSC em 2011 na área de Psicofarmacologia. Professor de farmacologia de graduação e pós-graduação desde 2005. Foi coordenador do Núcleo de Atenção Farmacêutica entre 2009-2011, onde prestava  serviços para a promoção  do uso racional de medicamentos. Atualmente é  coordenador de Cursos de Aprofundamento sobre Neurociências e Suplementos para as Doenças do Sistema Nervoso Central com o intuito de abrandar a medicalização de psicopatologias.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta, entre outros domínios, aspectos da cognição social. A emocionalidade também está envolvida e pode estar bastante prejudicada em alguns casos dentro do espectro autista. A neuropediatra e coordenadora do SEDA (Serviço Especializado em Desenvolvimento e Aprendizagem) da UFU Nívea de Macedo O. Morales palestrou no COMECE 2020 justamente sobre o ‘Espectro emocional no autismo’.

Palestrante: Nívea de Macedo Oliveira Morales

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 1993, especialização em Pediatria (1996), Neurologia Pediátrica (1998) e Neurofisiologia Clínica (1999) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrado em Ciências da Saúde pela UFU (2005) e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade de São Paulo (USP) em 2007. Atuou como médica neuropediatra na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD/MG) de 2001 a 2010. Foi professora da pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFU (2008-2017)  e professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFU (2010-2016). Atualmente atua como médica Neurologista Pediátrica do Hospital de Clínicas da UFU (desde 2004), é supervisora da Residência Médica em Neurologia Pediátrica da UFU (desde 2007), coordenadora do Serviço Especializado em Desenvolvimento e Aprendizado (SEDA) da UFU (desde 2015). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurologia Pediátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: criança e adolescente, neurologia pediátrica, transtornos do neurodesenvolvimento, transtorno de aprendizagem e qualidade de vida.

Muito se fala a respeito das sequelas motoras do traumatismo craniano, causador de diversos danos para populações humanas ao redor do mundo. No entanto, as sequelas cognitivas e emocionais acabam sendo relativamente ignoradas apesar de sua importância na origem de incapacidades temporárias ou permanentes. Quais são elas? O que acontece ao cérebro emocional após um traumatismo leve? E mais grave? Como reabilitar emocionalmente um cérebro lesionado? Este foi o tema da palestra do neurocirurgião Cláudio Márcio no II COMECE 2020.

Palestrante: Cláudio Márcio

Médico graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), residência médica em Neurocirurgia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Fellow em Neurocirurgia Pediátrica no Hospital Biocor – Belo Horizonte/MG. Estágio (Observer Fellow) em Neurocirurgia Pediátrica no Johns Hopkins Hospital, em Baltimore/EUA. Título de Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica. Neurocirurgião do Hospital Martagão Gesteira, Hospital do Subúrbio e Hospital Jorge Valente em Salvador/BA.

O fenômeno da comunicação é complexo e transcende o que comumente se costuma pensar a seu respeito – algo relacionado a uma simples transmissão de mensagens. Trazendo essa praxe humana para o ambiente digital, temos um cenário ainda mais complexo. No cenário on-line acelerado pela pandemia do novo coronavírus, a comunicação ganhou ainda mais importância. Assim sendo, o que seria uma comunicação afetiva na era da conectividade?!? É possível trazer mais emoção no que postamos e assistimos na internet, ainda que esse processo não seja dado face a face? Esse foi o tema abordado pela jornalista e podcaster no @meucerebro Daniela Malagoli. Aprenda mais sobre comunicação digital, mídias sociais e todo este universo on-line!

Palestrante: Daniela Malagoli

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Tecnologias, Comunicação e Educação pela UFU, com linha de pesquisa em Comunicação Pública da Ciência. Certificada em Comunicação e Neurociência pela ESPM. Jornalista e podcaster no Meu Cérebro, produz artigos, reportagens de vídeo; uma delas, intitulada “Como a ressaca do álcool atua no cérebro” foi vencedora do II Prêmio Triângulo de Jornalismo Renata Neiva – Ciência e Tecnologia (2018), na categoria Programa Audiovisual Profissional. Também produz entrevistas com especialistas e pesquisadores sobre temas relacionados a neurociências, saúde mental e áreas afins. Palestrante, já ministrou oficina sobre comunicação da ciência e engajamento nas mídias sociais. Mentora de comunicação, auxilia profissionais e empresas na construção de uma comunicação autêntica e autônoma em diversos meios. Tem experiência de mais de quatro anos em televisão como produtora, editora-chefe e apresentadora de telejornal ao vivo. Também atuou como repórter, sempre com foco em matérias de ciência, divulgando pesquisas desenvolvidas pela UFU.

Será que as emoções influenciam decisivamente no contexto da aprendizagem? De que forma? A neuropsicopedagoga Bruna Fabiani abordou esse tema em sua palestra no II COMECE. As emoções não são apenas complementos, atributos distintos das habilidades cognitivas, mas configuram uma dimensão da própria cognição. Além disso, nós apenas pensamos profundamente sobre as coisas com as quais nos importamos, e isso tem tudo a ver com a emoção. Aprenda mais agora na palestra ministrada pela Bruna.

Palestrante: Bruna Fabiani

Neuropsicopedagoga Clínica, Institucional e Hospitalar, especializada em estimulação cognitiva e transtornos de aprendizagem. Psicopedagoga (UMESP). Autora de mais de 10 livros didáticos no Sistema de Ensino Objetivo e palestrante, por todo o Brasil, com enfoque na formação de educadores, pela mesma instituição. Formada academicamente no Colegio Europeo Almazan (Espanha/Madri). Certificação nas instituições: Fundação Getulio Vargas (FGV), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), iABCD. Atua no segmento educacional há 14 anos. Realiza atendimento clínico de crianças e jovens, bem como orientação parental (famílias) na cidade de São Paulo. Promove perspectivas para o atendimento inclusivo, ancorada em metodologias ativas, participativas e empíricas.

A felicidade no trabalho é um tema muito importante. Muitos padecem com problemas emocionais no ambiente ocupacional. Aliás, você está feliz no seu trabalho? A psicóloga, mestre e doutora Andresa Darosci palestrou no II Congresso Online Meu Cérebro justamente sobre esse assunto. Confira na palestra alguns fundamentos sobre a felicidade no trabalho e sua relação com a chamada Psicologia Positiva. A felicidade no trabalho se mostra cada vez mais relevante atualmente, haja visto que a pandemia do novo coronavírus provocou mudanças profundas nas relações e na própria estrutura de trabalho em todo o mundo.

Palestrante: Andresa Darosci

Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Orientação Profissional com foco em Carreira pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Pesquisadora do Laboratório de Psicologia Positiva nas Organizações e no Trabalho (LAPPOT/UFSC). Membro da International Positive Psychology Association (IPPA) e associada da APPAL (Associação de Psicologia Positiva da América Latina). Certificada em Felicidade Interna Bruta (FIB) pelo Instituto Feliciência, certificada em Positive Experience Game e certificada Practitioner em Forças de Caráter pelo Instituto Flow (Helder Kamei). Professora na área de gestão estratégica de pessoas em pós-graduação. Proprietária da Andresa Darosci Desenvolvimento de Pessoas.

A síndrome de Burnout foi reconhecida recentemente pela comunidade de especialistas em saúde mental. Diante de um cenário no qual o nosso estilo de vida é frequentemente testado, incorporar hábitos saudáveis no trabalho, onde passamos boa parte do nosso dia, é crucial. A psicóloga Ana Silvia Rennó é mestre neste assunto e o abordou em sua palestra no II Congresso Online Meu Cérebro! Desde os sintomas característicos até a importância do tratamento da síndrome.

Palestrante: Ana Silvia Rennó

Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Mestre em Psicologia como Ciência e Profissão (PUC Campinas), com ênfase em síndrome de Burnout, estresse, bem-estar e engajamento no trabalho. Atua como psicóloga clínica e professora universitária; atualmente ministra aulas para diversos cursos na disciplina Autoconhecimento e Felicidade.

Diversos estudos têm apresentado relações interessantes entre os ambientes físicos e o nosso comportamento. Este foi um assunto abordado no II Congresso Online Meu Cérebro pela arquiteta e cofundadora da Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura Gabi Sartori, que vai falar um pouco sobre os impactos da arquitetura emocional na sensopercepção. De que forma as características dos espaços afetam os sentidos e a percepção? Como eles mexem com as nossas emoções?

Palestrante: Gabi Sartori

Certificada em Neuroscience and Architecture, Design and Urbanism (Newschool/EUA). Arquiteta e urbanista, graduada também em comunicação social, pós-graduada em arquitetura comercial pelo Senac/SP. Por muitos anos desenvolveu projetos cenográficos para televisão, eventos e teatro, uma forma de seguir seu propósito de inspirar pessoas. O rumo profissional mudou, mas o propósito de inspirar se manteve, e com a busca pessoal sobre neurociência, comportamento e consciência, se intensificou. Hoje está à frente do escritório Sartori Design em São Paulo, com foco muito humano e individualizado, em projetos corporativos e residenciais. Co-fundadora da NeuroArq Academy (Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura) em parceria com a arquiteta Priscilla Bencke, que tem como objetivo capacitar profissionais, disseminar conhecimento, integrar áreas diversas em uma visão sistêmica de espaço e comportamento.

O processo de tomada de decisão tem sido estudado a partir de diversas áreas do conhecimento e suas conexões. Do ponto de vista jurídico, não é diferente. Sobre as particularidades do contexto de tomada de decisões judiciais envolvendo razão e emoção é que o Juiz de Direito do Estado do Paraná Tiago Gagliano falou em sua palestra no II COMECE. Quais os elementos de interferência nas decisões inseridas no âmbito jurídico e, diante disso, que soluções são apontadas?

Palestrante: Tiago Gagliano

Pós-doutorando em Ontologia e Epistemologia na PUC/PR. Pós-doutor em Psicologia Cognitiva na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Pós-doutor em Direito pela Universidad de León/Espanha. Pós-doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Professor da PUC/PR, Professor da Escola da Magistratura do Estado do Paraná (EMAP), da Escola da Magistratura Federal em Curitiba (ESMAFE), da Academia Judicial de Santa Catarina, da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) e da Escola da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC). Pesquisador estrangeiro, líder do grupo de Pesquisa Neurolaw (estudos interdisciplinares entre Direito e Neurociências). Juiz de Direito Titular da 4ª Turma Recursal do Poder Judiciário do Estado do Paraná. Membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

A dor é um fenômeno muito comum na população mundial. Não é à toa que ela tem sido objetivo de inúmeros estudos científicos, afinal, trata-se de uma experiência subjetiva complexa, que envolve, por exemplo, aspectos afetivos e motivacionais. É sobre essa temática que o médico anestesiologista e especialista em tratamento da dor Raphael Carvalho falou no II COMECE.

Palestrante: Raphael Carvalho

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Residência médica em Anestesiologia (UFU), residência com Certificado de Atuação em Área de Dor pela Associação Médica Brasileira (AMB). Mestre em Ciências da Saúde, preceptor de residência em Anestesiologia e Dor no Hospital de Clínicas da UFU. Atuação em clínica de procedimentos relacionados à dor.

O neurocientista e PhD em Neurologia/Neurociências Glauber Lopim palestrou sobre o neurodesenvolvimento e como o estresse pode interferir nesse processo. Uma aula super interessante e pertinente em função do estilo de vida da maioria das pessoas na contemporaneidade. Tudo começa antes mesmo do nascimento. Assista agora!

Palestrante: Glauber Lopim

Graduado em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. Mestre em Ciências com foco em Neurologia/Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com um período como pesquisador visitante no Centro Médico del Siglo XXI no México, patrocinado pela International Brain Research Organization. Doutor em Ciências, com foco em Neurologia/Neurociências, pela UNIFESP com período de formação na Surrey University no Reino Unido. Atualmente pesquisador, atuando em pesquisas no Laboratório de Fisiologia do Exercício, disciplina de Neurofisiologia da UNIFESP. Possui especial interesse pela pesquisa básica experimental, pela compreensão dos mecanismos neurobiológicos subjacentes aos efeitos positivos do exercício físico no sistema nervoso central. Experiência nos temas: neuroplasticidade, epilepsia e modelos experimentais, exercício físico ao longo da vida, estresse durante o período gestacional associado ao neurodesenvolvimento dos filhos.

A biomédica e neurocientista Quézia Anders abordou nesta palestra um conteúdo muito interessante e relevante: como a emocionalidade interfere no sistema de recompensa cerebral e na tomada de decisão especificamente em relação à dependência química.

Palestrante: Quézia Anders

Biomédica, mestre em Biotecnologia e doutora em Ciências Fisiológicas/Neuropsicofarmacologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atuou no mestrado em polimorfismos associados ao câncer de cabeça e pescoço. No doutorado, desenvolveu pesquisa sobre expressão gênica de possíveis biomarcadores envolvidos na dependência química e alcoólica (BDNF, DRD5 e FOSB). Atualmente é pesquisadora no Laboratório de  Ciências Cognitivas e  Neuropsicofarmacologia (UFES) e professora no Centro Universitário Salesiano. Também leciona a disciplina de Genética Médica na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia.

Mais um tema interessantíssimo no COMECE 2020: a relação entre o sistema endocanabinoide, o cérebro e as emoções. Esta palestra foi ministrada pela doutora em farmacologia e especialista no uso medicinal da cannabis Vivian Bonezi. Vivian discorreu sobre a neurofisiologia natural que envolve esses neurotransmissores retrógrados, cujos receptores são expressos em todo o sistema nervoso central dos vertebrados.

Palestrante: Vivian Bonezi

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Farmácia (Fisiopatologia e Toxicologia) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu projetos relacionados ao metabolismo e sinalização celulares durante a diferenciação de linfócitos B humanos em secretores de anticorpos na presença do vírus da Dengue in vitro e em pacientes com Dengue, bem como na avaliação da resposta de células B durante vacinação contra malária, em camundongos, utilizando diferentes adjuvantes. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Farmácia (Análises Clínicas) na mesma instituição do doutorado (2015), onde era membro do Laboratório de Biologia Molecular Aplicada ao Diagnóstico e trabalhou com farmacogenômica através da avaliação da expressão gênica e de micro-RNAs em pacientes transplantados renais fazendo uso de diferentes esquemas imunossupressores. Graduada em Farmácia Generalista pelo Centro Universitário São Camilo (2010), onde também organizou e ministrou o curso de extensão universitária “Farmacogenômica: a individualização da terapêutica”, com a duração de 5 semanas (2017). Atuou diversas vezes como monitora acadêmica em diferentes disciplinas, onde adquiriu experiência em metodologias ativas de ensino, incluindo team based learning (TBL). Consultora Técnica Científica no uso terapêutico da Cannabis na empresa INDEOV.

A neurocientista e pós-doutora em neuroanatomia e neurocirurgia Raquel Martinez apresentou para nós no II COMECE alguns fundamentos interessantes de uma de suas linhas de pesquisa, o comportamento agressivo. Em sua palestra, ela discorreu sobre os elementos de origem da agressividade e qual o papel da amígdala cerebral e do hipotálamo dentro deste contexto.

Palestrante: Raquel Martinez

Mestrado (2004) e doutorado (2006) em Psicobiologia pela Universidade de São Paulo (FFCLRP), pós-doutorado em Neuroanatomia pela Universidade de São Paulo (ICB), pós-doutorado pela New York University e pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Atuou como Jovem Pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP e atualmente é orientadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Atua nos seguintes temas: transtornos de ansiedade, neurobiologia da amígdala, neuropsicofarmacologia, dor, microdiálise e doença de Parkinson.

Da relação entre cérebro e intestino emergem vias de comunicação interessantíssimas e ligações mais profundas do que nós imaginamos. Há estudos apontando inclusive o possível surgimento de alguns distúrbios psiquiátricos e doenças neurodegenerativas no trato gastrointestinal. Do ponto de vista das emoções, como será que se dá a regulação emocional através do eixo cérebro-intestino? A neurocirurgiã funcional, médica da dor e especialista em medicina integrativa Thania Rossi abordou este tema no II COMECE.

Palestrante: Thania Gonzalez Rossi

Médica neurocirurgiã, pós-graduada em Neurocirurgia Funcional, cirurgia de dor crônica e cirurgia para distúrbios dos movimentos pela Escola de Cancerologia de São Paulo/ Hospital A. C . Camargo. Doutoranda no IAMSP (em conclusão). Coordenadora do serviço de dor crônica do grupo Amil de São Paulo. Preceptora de neurocirurgia funcional e cirurgia de dor crônica da residência médica em Neurocirurgia do Hospital Santa Paula. Preceptora de neurocirurgia de emergência da residência em neurocirurgia do Hospital do Mandaqui. Professora  de Medicina da Uninove. Médica neurocirurgiã dos hospitais Santa Paula, Samaritano Higienópolis, Mandaqui, Sírio Libanês, Beneficência Portuguesa, Hospital da Luz. Médica e sócia proprietária do Residencial Vida e Home Care, clínica de longa permanência para idosos no Brooklin em São Paulo. Médica da ciência da longevidade saudável, da medicina integrativa e da medicina canábica. Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED), Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia (SOBRAF) e Sociedade Brasileira para Estudos da Cannabis (SBEC).

Meditação e mindfulness significam as mesmas práticas? De que forma o mindfulness pode auxiliar na regulação das nossas emoções? É possível, através desse treinamento, identificar emoções e melhorar a nossa autopercepção e autoaceitação? Essas são algumas questões interessantes que foram abordadas pela psicóloga e instrutora de mindfulness (University of Oxford e UNIFESP) Maria Claudia Rodrigues. Ela trouxe nesta palestra algumas evidências científicas dos conceitos, atuação e eficiência do mindfulness no cérebro.

Palestrante: Maria Claudia Rodrigues

Graduada em psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) – Bacharelado, Licenciatura e Formação de Psicólogo. Mestre em ciências médicas, na área de saúde mental, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP). Doutora na FMRP/USP pelo programa de pós-graduação em saúde mental, com o projeto intitulado: “MEDINTERVBREVE – Avaliação da efetividade de um protocolo de Intervenção Breve para a redução do uso de álcool em universitários”. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro de Terapia Cognitiva Veda (CTC Veda).  Formação em DBT – Dialectical Behavior Therapy (ELO). É pesquisadora na área de álcool e outras drogas, saúde mental, saúde mental do estudante universitário, terapia cognitivo-comportamental e mindfulness. Atua como preceptora no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP/USP), professora em cursos de especialização em Terapia Cognitiva, e instrutora de mindfulness (Mindfulness-Based Cognitive Therapy/MBCT), pelo Oxford Mindfulness Centre, University of Oxford, e Mente Aberta Mindfulness Brasil, UNIFESP.

Outro tema de extremo interesse para nós: alimentação e cérebro. Nesta palestra doII COMECE, a nutricionista e doutora em Ciências Médicas Ticiane Bovi compartilhou conteúdos muito relevantes sobre os elementos envolvidos na prática da alimentação, os quais, por sua vez, vão além do suprimento de necessidades através da ingestão de nutrientes. As dietas têm influência significativa no nosso comportamento emocional, o qual também interfere nas nossas escolhas alimentares.

Palestrante: Ticiane Bovi

Nutrição pela Universidade São Francisco (USF). Especialização em Nutrição em Doenças Crônicas pelo Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Linha de pesquisa: Diabetes tipo 1 – Aspectos nutricionais e sua relação com controle glicêmico. Doutorado em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Tema de estudo: Diabetes tipo 1 e doenças cardiovasculares, linha de pesquisa: Diabetes Distress. Educadora em Diabetes certificada pela International Diabetes Federation. Nutricionista voluntária do Ambulatório de Transplante de Fígado do Gastrocentro da UNICAMP por 3 anos. Pesquisadora colaboradora no Centro de Pesquisa Clínica da UNICAMP em projetos de ensaio clínico em Diabetes tipo 2. Atuação em consultório com abordagem comportamental há mais de 10 anos.

O que é resiliência e qual a sua relação com a prática do exercício físico? Por que algumas pessoas conseguem se manter resilientes nesse hábito e outras não? E onde entra o cérebro emocional neste contexto? Será que ele pode ser modulado pela prática de atividades físicas? Essas são algumas das questões apresentadas pela doutora em Ciências do Exercício e do Esporte Thais Cevada no II COMECE.

Palestrante: Thais Cevada

Graduada em Educação Física (UFRJ), mestre em Saúde Mental (IPUB/UFRJ) e doutora em Ciências do Exercício e do Esporte (PPGCEE/UERJ) com período sanduíche no Laboratory of Psychophysiology do departamento de psiquiatria e psicologia psicossomática da Goethe Universität, Frankfurt am Main, Alemanha (PDSE/CAPES). Pesquisadora da área da Neurociência do Exercício, com ênfase na saúde mental do atleta e no efeito agudo do exercício na resposta afetiva. Pesquisa cognição, afeto, atividade cortical (EEG e NIRS), cortisol salivar, resiliência e comportamento (depressão, ansiedade e qualidade de vida) atrelados à aderência ao exercício. Pesquisadora colaboradora do laboratório Psicofisio (UFRN). Possui publicações científicas nacionais e internacionais, revisora de periódicos científicos, participa e organiza eventos esportivos e científicos, orientadora de TCC (graduação e pós lato sensu). Ministra palestras, coordenou eventos científicos e cursos. Como docente na graduação, lecionou nos cursos do IEFD/UERJ, nos cursos da área de saúde do IBMR e lecionou em pós lato sensu (UCB e Estácio). Ex-atleta da seleção permanente de Ginástica Artística, atuou como árbitra, técnica desportiva (iniciação e rendimento) e coreógrafa na modalidade. Participa do quadro de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO) da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Outro tema instigante noII COMECE! O mestre em Educação Física e doutor em Biociências Dênis de Lima Greboggy discutiu em sua palestra sobre os marcadores somáticos e a performance esportiva. Esta última é conceituada como “a estabilização das habilidades específicas de uma modalidade, exigindo alta precisão, menor gasto energético, mínimo possível de tempo para realização e obtenção do resultado positivo”. Neste contexto, o que são os marcadores somáticos e de que forma eles interferem na performance esportiva? Assista agora para aprender mais.

Palestrante: Dênis de Lima Greboggy

Bacharel (2007) e Licenciado (2010) em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Especialista em Neurociência pela PUCPR (2010). Mestre em Educação Física Exercício e Esporte (2012) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), na área de concentração Comportamento Motor. Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociências da PUCPR em 2016. Atualmente é professor assistente II da PUCPR e ministra as disciplinas de Teoria e Prática do Basquetebol, Futebol e Futsal; Treinamento Esportivo.

As emoções são fenômenos biopsiconeurofisiológicos essenciais para a nossa sobrevivência e adaptação ao longo da vida. Mas, o que acontece com as nossas emoções à medida que envelhecemos? Como cuidar para que mantenhamos nosso cérebro cognitivamente e emocionalmente afiado durante o processo natural de envelhecimento? Essas e outras questões foram abordadas pela gerontóloga e especialista em reabilitação cognitiva Jessyka Bram no II COMECE.

Palestrante: Jessyka Bram

Co-Founder do Projeto Social Memory Café Brasil, vinculado ao diretório internacional Memory Cafe Directory, Massachusetts/EUA. Preceptora da Liga de Geriatria e Gerontologia/USP. Pesquisadora no Laboratório de Neurociências LIM-27/USP. Doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da USP. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da mesma instituição. Especialista em Reabilitação Cognitiva (USP). Gerontóloga pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/SP). Realizou Capacitação em Serviço no Hospital-Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da Universidade de São Paulo (IPq – HCFMUSP). É membro associada da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de projetos de pesquisa; recrutamento de pacientes e controles para composição de casuística; orientação de alunos de iniciação científica e mestrado. Possui expertise nas áreas de envelhecimento, síndrome de Down, doença de Alzheimer, Comprometimento Cognitivo Leve, pesquisa, neurociência cognitiva, telessaúde, teleducação e reabilitação cognitiva. Dentre as produções científicas realizadas, destacam-se capítulos de livros, artigos científicos internacionais, lives e aulas sobre temáticas relacionadas ao processo de envelhecimento humano. Realizou também apresentações presenciais em congressos internacionais (Dinamarca, Grécia e Portugal) e nacionais (São Paulo, Minas Gerais e Ceará), bem como apresentações em congressos nacionais (LPGG, SP) e internacionais (AAIC, EUA) no módulo online.

Para fechar a segunda edição do COMECE sobre o cérebro emocional, um tema, no mínimo, curioso: inteligência artificial. Será possível atribuir ou incorporar emoções em um cérebro concebido artificialmente? Parece coisa de ficção científica, mas o engenheiro e PhD em modelagem computacional Felipe Dalvi mostrou que há muita coisa palpável e interessantíssima sobre o assunto. Assista a palestra que finalizou o II Congresso Online Meu Cérebro!

Palestrante: Felipe Dalvi

Engenheiro de computação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e PhD em Modelagem Computacional pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Atualmente é acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e desenvolve pesquisa em transtornos afetivos e do humor no Instituto de Psiquiatria da UFRJ.

As neurociências englobam uma série de conhecimentos relativamente novos que ainda buscam uma melhor aplicabilidade para a nossa vida diária. O doutor e mestre em neurociências pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Douglas Monteiro mostrou como alguns temas e conceitos mais básicos como neuroplasticidade e emoções podem ser fundamentais para o desenvolvimento pessoal.

Palestrante: Douglas Monteiro

Fisioterapeuta, Doutor e Mestre em Neuropsiquiatria e Ciência do Comportamento, na área de concentração das Neurociências pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e especialista em Fisioterapia do Trabalho com ênfase em Ergonomia (Faculdade Redentor/RJ). Coordenador da pós-graduação em Fisioterapia Neurofuncional e da Pós-graduação em Gerontologia do Instituto Paiva. Professor da UNINASSAU/Recife e Professor substituto do Departamento de Anatomia da UFPE.

Conceitos subjetivos como o de inteligência emocional têm sido cada vez mais esmiuçados pela neurociência, em busca de bases mais “sólidas” para explicá-la e ate manejá-la. A inteligência emocional é influenciada por uma combinação de traços de personalidade, e níveis mais altos dela já foram associados com inúmeros benefícios relacionados à vida pessoal e carreira, inclusive com repercussão sobre a capacidade de liderança. O cientista, professor, neuroanatomista e doutorando em neurociências André Davim discutiu no II COMECE especificamente as bases neurobiológicas de alguns dos aspectos envolvendo a inteligência emocional.

Palestrante: André Davim

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui o título de Proficiência em Anatomia Humana Macroscópica pela Sociedade Brasileira de Anatomia – SBA. É Especialista em Genética, Mestre em Genética e Biologia Molecular, Doutor em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos e Pós-doutorando em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e em Neurociências pelo Hospital Sírio Libanês-SP. É ex-diretor Executivo da Sociedade Brasileira de Anatomia (2014-2018). Atualmente é professor Titular de Anatomia e Neuroanatomia da UNI-RN e professor visitante do San Antonio College, Califórnia – EUA. É consultor técnico-científico do Grupo Vila; Coach Integral Sistêmico pela Febracis. Autor do “Atlas de Anatomia Artística” e do livro “Oleo de rã-touro e seu potencial anti-inflamatório.” É revisor científico do Journal of Morphological Science; do Journal of Medicines Development Sciences e do Phamacy (A/O), tendo experiência nas áreas de Anatomia Humana, Técnicas anatômicas, Tanatopraxia, Genética, Biologia Molecular e inovação tecnológica.

As emoções podem ser abordadas de forma mais objetiva aplicando-se testes e ferramentas consolidadas pela psicologia clínica. Quais são os testes mais validados para mensurar aspectos da emocionalidade humana? A doutora e pós-doutora em psicologia Ana Carolina Peuker falou sobre esse assunto no II COMECE.

Palestrante: Ana Carolina Wolf Peuker

Entusiasta do fortalecimento da Psicologia como ciência e da inovação na área. CEO da Bee Touch, uma startup de Saúde Mental. Founder da AVAX Psi, a primeira plataforma brasileira de Avaliações Psicológicas. Psicóloga, Professora e Pesquisadora. Especialista em Psicologia Clínica. Possui Mestrado, Doutorado e Pós Doutorado em Psicologia, no Programa de Pós Graduação (PPG) em Psicologia (UFRGS), no Laboratório de Psicologia Experimental, Neurociências e Comportamento (LPNeC). Atuou como professora do Instituto de Psicologia da UFRGS. Realizou seu segundo Pós Doutorado em Psicologia no Grupo de Estudos Avançados em Psicologia da Saúde – GEAPSA (UNISINOS). Foi professora e pesquisadora colaboradora do Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas (CPAD), do Departamento de Psiquiatria da UFRGS e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), por mais de dez anos. Integra a Comissão de Avaliação Psicológica (CAP) e do Grupo de Trabalho sobre Avaliação dos Riscos Psicossociais do Conselho Regional de Psicologia do RS (CRP/07). É membro do GT de enfrentamento à COVID-19 da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP).

O neurocirurgião Thiago Lima abordou nesta palestra as bases anatômicas do cérebro emocional, desde os primórdios até as últimas referências construídas por grandes anatomistas. Entenda as partes do cérebro que constituem o chamado sistema límbico “contemporâneo”.

Palestrante: Thiago Lima

Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Neurocirurgião pela FHEMIG/Hospital João XXIII e Hospital Felício Rocho, residência médica credenciada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Título de Neurocirurgião pela Associação Médica Brasileira (AMB.) Foi preceptor da Residência Médica em Neurocirurgia do Hospital João XXIII/ FHEMIG, contribuindo para a formação de novos neurocirurgiões. Neurocirurgião Preceptor e Membro do Grupo de Cirurgia da Coluna Vertebral do Hospital João XXIII / FHEMIG. Membro da comunidade internacional de cirurgiões de coluna – AOspine Foundation. Fez parte de projetos de pesquisas ligados a área de Neurocirurgia/ Neurologia junto à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com publicações em revistas internacionais.

Cada vez mais a ciência tem documentado a organicidade dos transtornos mentais. A investigação das áreas e redes cerebrais envolvidas no transtorno depressivo tem sido um dos focos dos neurocientistas, principalmente por intermédio de técnicas de neuroimagem. Essa temática foi abordada pelo neurocientista Mailton Vasconcelos no II Congresso Online Meu Cérebro.

Palestrante: Mailton Vasconcelos

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/2012), Mestre (2014) e Doutor em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/2018). Ao longo de sua trajetória acadêmica, o pesquisador tem buscado compreender as interações entre regiões discretas do cérebro, juntamente aos processos cognitivos e psicológicos que possam influenciar o comportamento e os estados emocionais, desde os modelos animais até os seres humanos. Um de seus maiores interesses tem sido relacionar conhecimentos a respeito do comportamento emocional com a Neurociência e à aplicação direta destes conhecimentos. Alinhado a este ponto, o pesquisador é comprometido com a divulgação de ciência e a facilitação do aprendizado sobre cérebro, comportamento e neurociências.

Desde o século XIX, cientistas e médicos da era moderna começaram a suspeitar mais fortemente que as emoções estavam associadas a áreas específicas do cérebro humano. Em seguida, alguns casos ilustres da medicina mudaram a forma como enxergamos as emoções. O neurocirurgião Leonardo Faria discorreu sobre como foi, é e será possível “manipular” as emoções a partir de cirurgias cerebrais. O futuro reserva grandes surpresas para o tratamento invasivo de distúrbios antes tidos como puramente mentais. Confira isso e muito mais nesta aula que finalizou o primeiro dia do II COMECE.

Palestrante: Leonardo Faria

Médico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), neurocirurgião pela UFU/Hospital das Clínicas de Uberlândia. Título de neurocirurgião pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Contribui com a formação de novos neurocirurgiões na residência em Neurocirurgia do HC/UFU. CEO Neurocirurgiões do Triângulo, empresa de Neurocirurgia composta por oito neurocirurgiões com atuação na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Pós-graduando em Neurociências e Comportamento pela PUC/RS (2019-21). Empreendedor digital, certificado pela Singularity University com imersão no Vale do Silício (EUA). Criador do portal Meu Cérebro, referência em países de língua portuguesa quando o assunto é o cérebro humano e CEO da My Brain University, primeira universidade inteiramente digital sobre o cérebro. Atualmente conta com cerca de 250 mil seguidores nas mídias sociais, visitação orgânica superior a 70 mil por mês no portal Meu Cérebro e mais de 6 milhões de visualizações de página desde sua criação. Vencedor do II Prêmio Triângulo de Jornalismo/Renata Neiva na categoria proposta empreendedora. Idealizador desta que é a segunda edição do Congresso Online Meu Cérebro (COMECE), maior evento inteiramente online sobre cérebro e neurociências já realizado no Brasil de forma interdisciplinar. Escritor de artigos científicos, autor de e-books e palestrante.

As influências das emoções, sejam elas de cunho negativo ou positivo, têm sido objeto de vários estudos. Será como que a felicidade afeta o nosso corpo? Por outro lado, quais os impactos do estresse em nossa saúde mental? Sobre os elementos dessa relação importante de interdependência entre mente e cérebro é que o médico Carlos Henrique compartilhou a análise dele com vocês!

Palestrante: Carlos Henrique de Sousa

Médico formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) com residência em Clínica Médica pela mesma instituição. Escritor do portal Meu Cérebro e do PEBMED, um dos coordenadores de conteúdo do Meu Cérebro e da plataforma My Brain University. Atualmente, trabalha como médico diarista da enfermaria de Clínica Médica do Hospital Municipal de Uberlândia e como plantonista do pronto-socorro e sala de emergências do Hospital de Clínicas da UFU. Interessado pelo  holismo, por uma visão integrativa da medicina, estudo da alta performance cerebral e pelas incontáveis possibilidades do cérebro humano. Além da escrita científica, também se aventura como escritor amador de ficção.

Os transtornos de ansiedade estão entre os mais comuns da medicina, e esse foi o tema principal abordado pelo psiquiatra Luiz Carlos de Oliveira Júnior. Nesta palestra do II COMECE o doutor em Ciências da Saúde apresentou alguns fundamentos de como a psicoterapia pode atuar para equilibrar os níveis de ansiedade no seu organismo.

Palestrante: Luís Carlos de Oliveira Jr.

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), residência médica em Psiquiatria, mestrado e doutorado em Ciências da Saúde pela mesma instituição UFU. Pós-graduação em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Pós-graduando em Terapia Cognitivo Comportamental pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), professor da Faculdade de Medicina da UFU, coordenador da Liga Acadêmica de Inovação em Saúde. Coordenador do grupo de pesquisa em Estilo de Vida Digital (D-LIFE). Membro do Institute of Coaching da Harvard Medical School e membro da Association for Contextual Behavioral Science. Cofundador da Clínica Pleni e cofundador do MEV Brasil. Formação em Personal e Professional coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching. Principais temas de trabalho: medicina do estilo de vida, coaching de saúde, mudança comportamental, estilo de vida digital, inteligência digital e tecnoestresse.

O envelhecimento é um processo inexorável e que deixa o cérebro mais suscetível a transtornos e doenças. No COMECE deste ano a neurologista Letízia Borges abordou duas dessas condições clínicas, capazes de confundir até os especialistas num primeiro momento: doença de Alzheimer e depressão. Confira na palestra as semelhanças e as peculiaridades de cada, e aprenda a diferenciá-las.

Palestrante: Letízia Borges

Médica Neurologista especialista em cognição e comportamento pela Northwestern University (Chicago/EUA), com curso de especialização de Harvard (Boston/EUA). Faz parte do grupo de neurologia da USP/SP e trabalha no Hospital Sírio-Libanês. Médica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e neurologista pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Autora de capítulos de livros sobre neurologia. Autora de artigos científicos publicados em jornais internacionais. Experiência como pesquisadora em teste de novos medicamentos. Atualmente atende em consultório em São Paulo.

A depressão certamente é um tema de grande interesse público, e o doutor em psicofarmacologia Fabricio Assini discutiu em sua palestra conteúdos muito importantes relacionados à comparação do mecanismo de ação dos antidepressivos com a neurobiologia da depressão. O objetivo foi compreender e avaliar por que muitas pessoas não respondem adequadamente ao tratamento medicamentoso neste contexto.

Palestrante: Fabricio Assini

Farmacêutico pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2000, com mestrado pela mesma instituição em 2005 e doutorado também pela UFSC em 2011 na área de Psicofarmacologia. Professor de farmacologia de graduação e pós-graduação desde 2005. Foi coordenador do Núcleo de Atenção Farmacêutica entre 2009-2011, onde prestava  serviços para a promoção  do uso racional de medicamentos. Atualmente é  coordenador de Cursos de Aprofundamento sobre Neurociências e Suplementos para as Doenças do Sistema Nervoso Central com o intuito de abrandar a medicalização de psicopatologias.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta, entre outros domínios, aspectos da cognição social. A emocionalidade também está envolvida e pode estar bastante prejudicada em alguns casos dentro do espectro autista. A neuropediatra e coordenadora do SEDA (Serviço Especializado em Desenvolvimento e Aprendizagem) da UFU Nívea de Macedo O. Morales palestrou no COMECE 2020 justamente sobre o ‘Espectro emocional no autismo’.

Palestrante: Nívea de Macedo Oliveira Morales

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) em 1993, especialização em Pediatria (1996), Neurologia Pediátrica (1998) e Neurofisiologia Clínica (1999) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Mestrado em Ciências da Saúde pela UFU (2005) e doutorado em Medicina (Neurologia) pela Universidade de São Paulo (USP) em 2007. Atuou como médica neuropediatra na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD/MG) de 2001 a 2010. Foi professora da pós-graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina da UFU (2008-2017)  e professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFU (2010-2016). Atualmente atua como médica Neurologista Pediátrica do Hospital de Clínicas da UFU (desde 2004), é supervisora da Residência Médica em Neurologia Pediátrica da UFU (desde 2007), coordenadora do Serviço Especializado em Desenvolvimento e Aprendizado (SEDA) da UFU (desde 2015). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Neurologia Pediátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: criança e adolescente, neurologia pediátrica, transtornos do neurodesenvolvimento, transtorno de aprendizagem e qualidade de vida.

Muito se fala a respeito das sequelas motoras do traumatismo craniano, causador de diversos danos para populações humanas ao redor do mundo. No entanto, as sequelas cognitivas e emocionais acabam sendo relativamente ignoradas apesar de sua importância na origem de incapacidades temporárias ou permanentes. Quais são elas? O que acontece ao cérebro emocional após um traumatismo leve? E mais grave? Como reabilitar emocionalmente um cérebro lesionado? Este foi o tema da palestra do neurocirurgião Cláudio Márcio no II COMECE 2020.

Palestrante: Cláudio Márcio

Médico graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), residência médica em Neurocirurgia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Fellow em Neurocirurgia Pediátrica no Hospital Biocor – Belo Horizonte/MG. Estágio (Observer Fellow) em Neurocirurgia Pediátrica no Johns Hopkins Hospital, em Baltimore/EUA. Título de Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Pediátrica. Neurocirurgião do Hospital Martagão Gesteira, Hospital do Subúrbio e Hospital Jorge Valente em Salvador/BA.

O fenômeno da comunicação é complexo e transcende o que comumente se costuma pensar a seu respeito – algo relacionado a uma simples transmissão de mensagens. Trazendo essa praxe humana para o ambiente digital, temos um cenário ainda mais complexo. No cenário on-line acelerado pela pandemia do novo coronavírus, a comunicação ganhou ainda mais importância. Assim sendo, o que seria uma comunicação afetiva na era da conectividade?!? É possível trazer mais emoção no que postamos e assistimos na internet, ainda que esse processo não seja dado face a face? Esse foi o tema abordado pela jornalista e podcaster no @meucerebro Daniela Malagoli. Aprenda mais sobre comunicação digital, mídias sociais e todo este universo on-line!

Palestrante: Daniela Malagoli

Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Tecnologias, Comunicação e Educação pela UFU, com linha de pesquisa em Comunicação Pública da Ciência. Certificada em Comunicação e Neurociência pela ESPM. Jornalista e podcaster no Meu Cérebro, produz artigos, reportagens de vídeo; uma delas, intitulada “Como a ressaca do álcool atua no cérebro” foi vencedora do II Prêmio Triângulo de Jornalismo Renata Neiva – Ciência e Tecnologia (2018), na categoria Programa Audiovisual Profissional. Também produz entrevistas com especialistas e pesquisadores sobre temas relacionados a neurociências, saúde mental e áreas afins. Palestrante, já ministrou oficina sobre comunicação da ciência e engajamento nas mídias sociais. Mentora de comunicação, auxilia profissionais e empresas na construção de uma comunicação autêntica e autônoma em diversos meios. Tem experiência de mais de quatro anos em televisão como produtora, editora-chefe e apresentadora de telejornal ao vivo. Também atuou como repórter, sempre com foco em matérias de ciência, divulgando pesquisas desenvolvidas pela UFU.

Será que as emoções influenciam decisivamente no contexto da aprendizagem? De que forma? A neuropsicopedagoga Bruna Fabiani abordou esse tema em sua palestra no II COMECE. As emoções não são apenas complementos, atributos distintos das habilidades cognitivas, mas configuram uma dimensão da própria cognição. Além disso, nós apenas pensamos profundamente sobre as coisas com as quais nos importamos, e isso tem tudo a ver com a emoção. Aprenda mais agora na palestra ministrada pela Bruna.

Palestrante: Bruna Fabiani

Neuropsicopedagoga Clínica, Institucional e Hospitalar, especializada em estimulação cognitiva e transtornos de aprendizagem. Psicopedagoga (UMESP). Autora de mais de 10 livros didáticos no Sistema de Ensino Objetivo e palestrante, por todo o Brasil, com enfoque na formação de educadores, pela mesma instituição. Formada academicamente no Colegio Europeo Almazan (Espanha/Madri). Certificação nas instituições: Fundação Getulio Vargas (FGV), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), iABCD. Atua no segmento educacional há 14 anos. Realiza atendimento clínico de crianças e jovens, bem como orientação parental (famílias) na cidade de São Paulo. Promove perspectivas para o atendimento inclusivo, ancorada em metodologias ativas, participativas e empíricas.

A felicidade no trabalho é um tema muito importante. Muitos padecem com problemas emocionais no ambiente ocupacional. Aliás, você está feliz no seu trabalho? A psicóloga, mestre e doutora Andresa Darosci palestrou no II Congresso Online Meu Cérebro justamente sobre esse assunto. Confira na palestra alguns fundamentos sobre a felicidade no trabalho e sua relação com a chamada Psicologia Positiva. A felicidade no trabalho se mostra cada vez mais relevante atualmente, haja visto que a pandemia do novo coronavírus provocou mudanças profundas nas relações e na própria estrutura de trabalho em todo o mundo.

Palestrante: Andresa Darosci

Psicóloga, Mestre e Doutora em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Orientação Profissional com foco em Carreira pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Pesquisadora do Laboratório de Psicologia Positiva nas Organizações e no Trabalho (LAPPOT/UFSC). Membro da International Positive Psychology Association (IPPA) e associada da APPAL (Associação de Psicologia Positiva da América Latina). Certificada em Felicidade Interna Bruta (FIB) pelo Instituto Feliciência, certificada em Positive Experience Game e certificada Practitioner em Forças de Caráter pelo Instituto Flow (Helder Kamei). Professora na área de gestão estratégica de pessoas em pós-graduação. Proprietária da Andresa Darosci Desenvolvimento de Pessoas.

A síndrome de Burnout foi reconhecida recentemente pela comunidade de especialistas em saúde mental. Diante de um cenário no qual o nosso estilo de vida é frequentemente testado, incorporar hábitos saudáveis no trabalho, onde passamos boa parte do nosso dia, é crucial. A psicóloga Ana Silvia Rennó é mestre neste assunto e o abordou em sua palestra no II Congresso Online Meu Cérebro! Desde os sintomas característicos até a importância do tratamento da síndrome.

Palestrante: Ana Silvia Rennó

Psicóloga graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Mestre em Psicologia como Ciência e Profissão (PUC Campinas), com ênfase em síndrome de Burnout, estresse, bem-estar e engajamento no trabalho. Atua como psicóloga clínica e professora universitária; atualmente ministra aulas para diversos cursos na disciplina Autoconhecimento e Felicidade.

Diversos estudos têm apresentado relações interessantes entre os ambientes físicos e o nosso comportamento. Este foi um assunto abordado no II Congresso Online Meu Cérebro pela arquiteta e cofundadora da Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura Gabi Sartori, que vai falar um pouco sobre os impactos da arquitetura emocional na sensopercepção. De que forma as características dos espaços afetam os sentidos e a percepção? Como eles mexem com as nossas emoções?

Palestrante: Gabi Sartori

Certificada em Neuroscience and Architecture, Design and Urbanism (Newschool/EUA). Arquiteta e urbanista, graduada também em comunicação social, pós-graduada em arquitetura comercial pelo Senac/SP. Por muitos anos desenvolveu projetos cenográficos para televisão, eventos e teatro, uma forma de seguir seu propósito de inspirar pessoas. O rumo profissional mudou, mas o propósito de inspirar se manteve, e com a busca pessoal sobre neurociência, comportamento e consciência, se intensificou. Hoje está à frente do escritório Sartori Design em São Paulo, com foco muito humano e individualizado, em projetos corporativos e residenciais. Co-fundadora da NeuroArq Academy (Academia Brasileira de Neurociência e Arquitetura) em parceria com a arquiteta Priscilla Bencke, que tem como objetivo capacitar profissionais, disseminar conhecimento, integrar áreas diversas em uma visão sistêmica de espaço e comportamento.

O processo de tomada de decisão tem sido estudado a partir de diversas áreas do conhecimento e suas conexões. Do ponto de vista jurídico, não é diferente. Sobre as particularidades do contexto de tomada de decisões judiciais envolvendo razão e emoção é que o Juiz de Direito do Estado do Paraná Tiago Gagliano falou em sua palestra no II COMECE. Quais os elementos de interferência nas decisões inseridas no âmbito jurídico e, diante disso, que soluções são apontadas?

Palestrante: Tiago Gagliano

Pós-doutorando em Ontologia e Epistemologia na PUC/PR. Pós-doutor em Psicologia Cognitiva na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). Pós-doutor em Direito pela Universidad de León/Espanha. Pós-doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Professor da PUC/PR, Professor da Escola da Magistratura do Estado do Paraná (EMAP), da Escola da Magistratura Federal em Curitiba (ESMAFE), da Academia Judicial de Santa Catarina, da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT) e da Escola da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC). Pesquisador estrangeiro, líder do grupo de Pesquisa Neurolaw (estudos interdisciplinares entre Direito e Neurociências). Juiz de Direito Titular da 4ª Turma Recursal do Poder Judiciário do Estado do Paraná. Membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

A dor é um fenômeno muito comum na população mundial. Não é à toa que ela tem sido objetivo de inúmeros estudos científicos, afinal, trata-se de uma experiência subjetiva complexa, que envolve, por exemplo, aspectos afetivos e motivacionais. É sobre essa temática que o médico anestesiologista e especialista em tratamento da dor Raphael Carvalho falou no II COMECE.

Palestrante: Raphael Carvalho

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Residência médica em Anestesiologia (UFU), residência com Certificado de Atuação em Área de Dor pela Associação Médica Brasileira (AMB). Mestre em Ciências da Saúde, preceptor de residência em Anestesiologia e Dor no Hospital de Clínicas da UFU. Atuação em clínica de procedimentos relacionados à dor.

O neurocientista e PhD em Neurologia/Neurociências Glauber Lopim palestrou sobre o neurodesenvolvimento e como o estresse pode interferir nesse processo. Uma aula super interessante e pertinente em função do estilo de vida da maioria das pessoas na contemporaneidade. Tudo começa antes mesmo do nascimento. Assista agora!

Palestrante: Glauber Lopim

Graduado em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. Mestre em Ciências com foco em Neurologia/Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com um período como pesquisador visitante no Centro Médico del Siglo XXI no México, patrocinado pela International Brain Research Organization. Doutor em Ciências, com foco em Neurologia/Neurociências, pela UNIFESP com período de formação na Surrey University no Reino Unido. Atualmente pesquisador, atuando em pesquisas no Laboratório de Fisiologia do Exercício, disciplina de Neurofisiologia da UNIFESP. Possui especial interesse pela pesquisa básica experimental, pela compreensão dos mecanismos neurobiológicos subjacentes aos efeitos positivos do exercício físico no sistema nervoso central. Experiência nos temas: neuroplasticidade, epilepsia e modelos experimentais, exercício físico ao longo da vida, estresse durante o período gestacional associado ao neurodesenvolvimento dos filhos.

A biomédica e neurocientista Quézia Anders abordou nesta palestra um conteúdo muito interessante e relevante: como a emocionalidade interfere no sistema de recompensa cerebral e na tomada de decisão especificamente em relação à dependência química.

Palestrante: Quézia Anders

Biomédica, mestre em Biotecnologia e doutora em Ciências Fisiológicas/Neuropsicofarmacologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atuou no mestrado em polimorfismos associados ao câncer de cabeça e pescoço. No doutorado, desenvolveu pesquisa sobre expressão gênica de possíveis biomarcadores envolvidos na dependência química e alcoólica (BDNF, DRD5 e FOSB). Atualmente é pesquisadora no Laboratório de  Ciências Cognitivas e  Neuropsicofarmacologia (UFES) e professora no Centro Universitário Salesiano. Também leciona a disciplina de Genética Médica na Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia.

Mais um tema interessantíssimo no COMECE 2020: a relação entre o sistema endocanabinoide, o cérebro e as emoções. Esta palestra foi ministrada pela doutora em farmacologia e especialista no uso medicinal da cannabis Vivian Bonezi. Vivian discorreu sobre a neurofisiologia natural que envolve esses neurotransmissores retrógrados, cujos receptores são expressos em todo o sistema nervoso central dos vertebrados.

Palestrante: Vivian Bonezi

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Farmácia (Fisiopatologia e Toxicologia) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu projetos relacionados ao metabolismo e sinalização celulares durante a diferenciação de linfócitos B humanos em secretores de anticorpos na presença do vírus da Dengue in vitro e em pacientes com Dengue, bem como na avaliação da resposta de células B durante vacinação contra malária, em camundongos, utilizando diferentes adjuvantes. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Farmácia (Análises Clínicas) na mesma instituição do doutorado (2015), onde era membro do Laboratório de Biologia Molecular Aplicada ao Diagnóstico e trabalhou com farmacogenômica através da avaliação da expressão gênica e de micro-RNAs em pacientes transplantados renais fazendo uso de diferentes esquemas imunossupressores. Graduada em Farmácia Generalista pelo Centro Universitário São Camilo (2010), onde também organizou e ministrou o curso de extensão universitária “Farmacogenômica: a individualização da terapêutica”, com a duração de 5 semanas (2017). Atuou diversas vezes como monitora acadêmica em diferentes disciplinas, onde adquiriu experiência em metodologias ativas de ensino, incluindo team based learning (TBL). Consultora Técnica Científica no uso terapêutico da Cannabis na empresa INDEOV.

A neurocientista e pós-doutora em neuroanatomia e neurocirurgia Raquel Martinez apresentou para nós no II COMECE alguns fundamentos interessantes de uma de suas linhas de pesquisa, o comportamento agressivo. Em sua palestra, ela discorreu sobre os elementos de origem da agressividade e qual o papel da amígdala cerebral e do hipotálamo dentro deste contexto.

Palestrante: Raquel Martinez

Mestrado (2004) e doutorado (2006) em Psicobiologia pela Universidade de São Paulo (FFCLRP), pós-doutorado em Neuroanatomia pela Universidade de São Paulo (ICB), pós-doutorado pela New York University e pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Atuou como Jovem Pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP e atualmente é orientadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Atua nos seguintes temas: transtornos de ansiedade, neurobiologia da amígdala, neuropsicofarmacologia, dor, microdiálise e doença de Parkinson.

Da relação entre cérebro e intestino emergem vias de comunicação interessantíssimas e ligações mais profundas do que nós imaginamos. Há estudos apontando inclusive o possível surgimento de alguns distúrbios psiquiátricos e doenças neurodegenerativas no trato gastrointestinal. Do ponto de vista das emoções, como será que se dá a regulação emocional através do eixo cérebro-intestino? A neurocirurgiã funcional, médica da dor e especialista em medicina integrativa Thania Rossi abordou este tema no II COMECE.

Palestrante: Thania Gonzalez Rossi

Médica neurocirurgiã, pós-graduada em Neurocirurgia Funcional, cirurgia de dor crônica e cirurgia para distúrbios dos movimentos pela Escola de Cancerologia de São Paulo/ Hospital A. C . Camargo. Doutoranda no IAMSP (em conclusão). Coordenadora do serviço de dor crônica do grupo Amil de São Paulo. Preceptora de neurocirurgia funcional e cirurgia de dor crônica da residência médica em Neurocirurgia do Hospital Santa Paula. Preceptora de neurocirurgia de emergência da residência em neurocirurgia do Hospital do Mandaqui. Professora  de Medicina da Uninove. Médica neurocirurgiã dos hospitais Santa Paula, Samaritano Higienópolis, Mandaqui, Sírio Libanês, Beneficência Portuguesa, Hospital da Luz. Médica e sócia proprietária do Residencial Vida e Home Care, clínica de longa permanência para idosos no Brooklin em São Paulo. Médica da ciência da longevidade saudável, da medicina integrativa e da medicina canábica. Membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED), Sociedade Brasileira para Estudos da Fisiologia (SOBRAF) e Sociedade Brasileira para Estudos da Cannabis (SBEC).

Meditação e mindfulness significam as mesmas práticas? De que forma o mindfulness pode auxiliar na regulação das nossas emoções? É possível, através desse treinamento, identificar emoções e melhorar a nossa autopercepção e autoaceitação? Essas são algumas questões interessantes que foram abordadas pela psicóloga e instrutora de mindfulness (University of Oxford e UNIFESP) Maria Claudia Rodrigues. Ela trouxe nesta palestra algumas evidências científicas dos conceitos, atuação e eficiência do mindfulness no cérebro.

Palestrante: Maria Claudia Rodrigues

Graduada em psicologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) – Bacharelado, Licenciatura e Formação de Psicólogo. Mestre em ciências médicas, na área de saúde mental, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP). Doutora na FMRP/USP pelo programa de pós-graduação em saúde mental, com o projeto intitulado: “MEDINTERVBREVE – Avaliação da efetividade de um protocolo de Intervenção Breve para a redução do uso de álcool em universitários”. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro de Terapia Cognitiva Veda (CTC Veda).  Formação em DBT – Dialectical Behavior Therapy (ELO). É pesquisadora na área de álcool e outras drogas, saúde mental, saúde mental do estudante universitário, terapia cognitivo-comportamental e mindfulness. Atua como preceptora no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP/USP), professora em cursos de especialização em Terapia Cognitiva, e instrutora de mindfulness (Mindfulness-Based Cognitive Therapy/MBCT), pelo Oxford Mindfulness Centre, University of Oxford, e Mente Aberta Mindfulness Brasil, UNIFESP.

Outro tema de extremo interesse para nós: alimentação e cérebro. Nesta palestra doII COMECE, a nutricionista e doutora em Ciências Médicas Ticiane Bovi compartilhou conteúdos muito relevantes sobre os elementos envolvidos na prática da alimentação, os quais, por sua vez, vão além do suprimento de necessidades através da ingestão de nutrientes. As dietas têm influência significativa no nosso comportamento emocional, o qual também interfere nas nossas escolhas alimentares.

Palestrante: Ticiane Bovi

Nutrição pela Universidade São Francisco (USF). Especialização em Nutrição em Doenças Crônicas pelo Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Linha de pesquisa: Diabetes tipo 1 – Aspectos nutricionais e sua relação com controle glicêmico. Doutorado em Ciências pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Tema de estudo: Diabetes tipo 1 e doenças cardiovasculares, linha de pesquisa: Diabetes Distress. Educadora em Diabetes certificada pela International Diabetes Federation. Nutricionista voluntária do Ambulatório de Transplante de Fígado do Gastrocentro da UNICAMP por 3 anos. Pesquisadora colaboradora no Centro de Pesquisa Clínica da UNICAMP em projetos de ensaio clínico em Diabetes tipo 2. Atuação em consultório com abordagem comportamental há mais de 10 anos.

O que é resiliência e qual a sua relação com a prática do exercício físico? Por que algumas pessoas conseguem se manter resilientes nesse hábito e outras não? E onde entra o cérebro emocional neste contexto? Será que ele pode ser modulado pela prática de atividades físicas? Essas são algumas das questões apresentadas pela doutora em Ciências do Exercício e do Esporte Thais Cevada no II COMECE.

Palestrante: Thais Cevada

Graduada em Educação Física (UFRJ), mestre em Saúde Mental (IPUB/UFRJ) e doutora em Ciências do Exercício e do Esporte (PPGCEE/UERJ) com período sanduíche no Laboratory of Psychophysiology do departamento de psiquiatria e psicologia psicossomática da Goethe Universität, Frankfurt am Main, Alemanha (PDSE/CAPES). Pesquisadora da área da Neurociência do Exercício, com ênfase na saúde mental do atleta e no efeito agudo do exercício na resposta afetiva. Pesquisa cognição, afeto, atividade cortical (EEG e NIRS), cortisol salivar, resiliência e comportamento (depressão, ansiedade e qualidade de vida) atrelados à aderência ao exercício. Pesquisadora colaboradora do laboratório Psicofisio (UFRN). Possui publicações científicas nacionais e internacionais, revisora de periódicos científicos, participa e organiza eventos esportivos e científicos, orientadora de TCC (graduação e pós lato sensu). Ministra palestras, coordenou eventos científicos e cursos. Como docente na graduação, lecionou nos cursos do IEFD/UERJ, nos cursos da área de saúde do IBMR e lecionou em pós lato sensu (UCB e Estácio). Ex-atleta da seleção permanente de Ginástica Artística, atuou como árbitra, técnica desportiva (iniciação e rendimento) e coreógrafa na modalidade. Participa do quadro de Oficiais de Controle de Dopagem (DCO) da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

Outro tema instigante noII COMECE! O mestre em Educação Física e doutor em Biociências Dênis de Lima Greboggy discutiu em sua palestra sobre os marcadores somáticos e a performance esportiva. Esta última é conceituada como “a estabilização das habilidades específicas de uma modalidade, exigindo alta precisão, menor gasto energético, mínimo possível de tempo para realização e obtenção do resultado positivo”. Neste contexto, o que são os marcadores somáticos e de que forma eles interferem na performance esportiva? Assista agora para aprender mais.

Palestrante: Dênis de Lima Greboggy

Bacharel (2007) e Licenciado (2010) em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Especialista em Neurociência pela PUCPR (2010). Mestre em Educação Física Exercício e Esporte (2012) pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), na área de concentração Comportamento Motor. Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociências da PUCPR em 2016. Atualmente é professor assistente II da PUCPR e ministra as disciplinas de Teoria e Prática do Basquetebol, Futebol e Futsal; Treinamento Esportivo.

As emoções são fenômenos biopsiconeurofisiológicos essenciais para a nossa sobrevivência e adaptação ao longo da vida. Mas, o que acontece com as nossas emoções à medida que envelhecemos? Como cuidar para que mantenhamos nosso cérebro cognitivamente e emocionalmente afiado durante o processo natural de envelhecimento? Essas e outras questões foram abordadas pela gerontóloga e especialista em reabilitação cognitiva Jessyka Bram no II COMECE.

Palestrante: Jessyka Bram

Co-Founder do Projeto Social Memory Café Brasil, vinculado ao diretório internacional Memory Cafe Directory, Massachusetts/EUA. Preceptora da Liga de Geriatria e Gerontologia/USP. Pesquisadora no Laboratório de Neurociências LIM-27/USP. Doutoranda em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da USP. Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação do Departamento de Psiquiatria da mesma instituição. Especialista em Reabilitação Cognitiva (USP). Gerontóloga pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/SP). Realizou Capacitação em Serviço no Hospital-Dia Geriátrico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da Universidade de São Paulo (IPq – HCFMUSP). É membro associada da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC). Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de projetos de pesquisa; recrutamento de pacientes e controles para composição de casuística; orientação de alunos de iniciação científica e mestrado. Possui expertise nas áreas de envelhecimento, síndrome de Down, doença de Alzheimer, Comprometimento Cognitivo Leve, pesquisa, neurociência cognitiva, telessaúde, teleducação e reabilitação cognitiva. Dentre as produções científicas realizadas, destacam-se capítulos de livros, artigos científicos internacionais, lives e aulas sobre temáticas relacionadas ao processo de envelhecimento humano. Realizou também apresentações presenciais em congressos internacionais (Dinamarca, Grécia e Portugal) e nacionais (São Paulo, Minas Gerais e Ceará), bem como apresentações em congressos nacionais (LPGG, SP) e internacionais (AAIC, EUA) no módulo online.

Para fechar a segunda edição do COMECE sobre o cérebro emocional, um tema, no mínimo, curioso: inteligência artificial. Será possível atribuir ou incorporar emoções em um cérebro concebido artificialmente? Parece coisa de ficção científica, mas o engenheiro e PhD em modelagem computacional Felipe Dalvi mostrou que há muita coisa palpável e interessantíssima sobre o assunto. Assista a palestra que finalizou o II Congresso Online Meu Cérebro!

Palestrante: Felipe Dalvi

Engenheiro de computação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e PhD em Modelagem Computacional pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Atualmente é acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e desenvolve pesquisa em transtornos afetivos e do humor no Instituto de Psiquiatria da UFRJ.